Alta de preços do arroz ainda não refletida na inflação. Conab mostra disparada no varejo e atacado em alguns estados.
O preço do arroz, um dos itens básicos da cesta de alimentos dos brasileiros, disparou nas últimas semanas, registrando um aumento expressivo em várias regiões do país. Dados recentes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indicam que o valor praticado no varejo acumula uma alta de até 40% em apenas quatro semanas.
Segundo o levantamento semanal da Conab, o Espírito Santo lidera o ranking dos aumentos, com o preço do pacote de 5 kg de arroz subindo 39,7%. Na semana entre os dias 22 e 26 de abril, antes das chuvas, o pacote era vendido a R$ 22,90. Já entre os dias 13 e 17 de maio, o mesmo pacote passou a ser negociado a R$ 31,98.
No Mato Grosso do Sul, o preço do pacote de 5 kg subiu 10,7%, no Distrito Federal 8%, e no Mato Grosso 6,6%. Em contraste, São Paulo apresentou uma estabilidade relativa, com o preço mantendo-se em R$ 30,39.
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Os índices de inflação, calculados mensalmente, ainda não refletiram esse aumento súbito. No entanto, a informação já foi encaminhada ao governo brasileiro, que monitora a situação.
O aumento no preço do arroz em diversas regiões do Brasil acende um alerta sobre a necessidade de políticas públicas que possam estabilizar os preços e garantir a segurança alimentar da população.
Impacto no consumidor
O aumento no preço do arroz impacta diretamente o bolso dos consumidores, principalmente daqueles de baixa renda, para quem o arroz é um alimento básico e essencial.
A alta no preço pode ser atribuída a fatores como condições climáticas adversas e variações na oferta e demanda do produto.
Diante desse cenário, o governo está avaliando medidas para mitigar os efeitos do aumento nos preços dos alimentos. O monitoramento constante da Conab ajuda a traçar um panorama real e atualizado da situação, permitindo uma resposta mais eficaz e rápida por parte das autoridades.
