A Amazônia é um dos lugares mais ricos em biodiversidade do mundo, abrigando milhões de espécies, muitas das quais ainda não foram catalogadas.
Nesta quarta-feira (5), celebramos o Dia Mundial do Meio Ambiente, uma data instituída pela ONU em 1972 com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância de preservar os recursos naturais.
Em 2024, essa reflexão se torna ainda mais crucial diante dos alarmantes índices de desmatamento na Amazônia e das constantes ameaças à biodiversidade global.
A Amazônia, conhecida como o “pulmão do mundo“, tem enfrentado uma devastação crescente. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a taxa de desmatamento na Amazônia Legal registrou um aumento significativo nos últimos anos.
- Leia mais: Dia Mundial do Meio Ambiente – Editorial
Em 2023, desmatamento foi detectado em 436 dos 559 municípios do bioma Amazônia, representando 78% do total.
Nos primeiros 118 dias do ano, foram detectados 8.895 focos de incêndio, um aumento de 154% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram contabilizados 3.381 focos.
Em fevereiro de 2024, houve um aumento de 286% nos focos de queimadas em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Durante esse mês, foram registrados 1.981 focos em Roraima, que foi a unidade da federação com o maior número de incêndios.
Além disso, em março de 2024, a Amazônia teve um aumento de 49,26% nos focos de queimadas em relação a março de 2023, com 1.521 focos registrados nos primeiros 19 dias do mês
Este cenário preocupante compromete não apenas a flora e a fauna locais, mas também o equilíbrio climático global, uma vez que a floresta amazônica desempenha um papel vital na regulação do ciclo de carbono.