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Política

Presidente Lula critica projeto de lei sobre aborto e estupro durante visita à Itália

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - Foto: Divulgação/Evaristo Sa/AFP
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Lua reafirmou sua oposição pessoal ao aborto, mas enfatizando a o tema como questão de saúde pública.

Neste sábado (15), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou o projeto de lei que equipara o aborto realizado após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio simples, que teve urgência aprovada na Câmara dos Deputados nesta semana.

Durante sua visita à Puglia, na Itália, onde participou da cúpula do G7, Lula enfatizou sua posição contrária ao aborto pessoalmente, mas afirmou que o tema é uma questão de saúde pública.

O projeto, que teve sua urgência aprovada pela Câmara dos Deputados do Brasil na semana passada, despertou críticas do presidente.

Lula argumentou que penalizar uma mulher com uma pena mais severa do que a do estuprador é “insanidade” e não condiz com princípios de justiça, desconsiderando a fala do  deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), autor do projeto de lei que classifica o aborto ao homicídio e anunciou sua intenção de propor o aumento da pena para o crime de estupro para 30 anos.

Além disso, Lula destacou a necessidade de garantir que a legislação brasileira trate com rigor os casos de estupro, protegendo e respeitando os direitos das vítimas.

“Eu, à distância, não acompanhei o debate intenso no Brasil. Quando voltar, vou tomar ciência disso. Mas tenho certeza que o que tem na lei já garante que a gente aja de forma civilizada pra tratar com rigor o estuprador, e com respeito à vítima”, acrescentou o Lula.

Lula estava na Itália para participar de discussões durante a cúpula do G7, onde temas como mudanças climáticas, economia global e saúde foram debatidos entre os líderes mundiais.

 

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