Os módulos foram doados pela Agência da ONU para Refugiados (Acnur) e a montagem foi realizada com o auxílio do Exército Brasileiro.
Nesta quinta-feira (4), o governo do Rio Grande do Sul inaugurou a primeira “cidade provisória” para receber parte dos desabrigados pelas enchentes que acometeram o estado no último mês de Maio.
Cada moradia tem 17 metros quadrados, com acesso gratuito à rede de internet sem fio e energia elétrica, possuindo ainda:
- Banheiros
- Refeitório
- Lavanderia coletiva
- Berçário
- Fraldário,
- Posto médico
- Policiamento 24h
- Ambientes multiuso
- Espaços para crianças e para animais de estimação
O primeiro Centro Humanitário de Acolhimento (CHA) está instalado em Canoas, região metropolitana de Porto Alegre, uma das áreas mais atingidas pelas enchentes. O local ocupa um espaço de 30 mil metros quadrados e terá capacidade para abrigar 630 pessoas em 126 casas modulares.
Centro Humanitário de Acolhimento Recomeço, em Canoas (RS) (Joel Vargas / GVG)As famílias abrigadas no centro virão de três abrigos provisórios, e as unidades estão equipadas com beliches, cama de casal e berços, de acordo com a necessidade da família que estará habitando.
Além disso, uma linha de ônibus irá atender a região para transporte dos moradores, com o passe livre seguindo em vigor na rede municipal de transporte da cidade.
Os primeiros abrigados devem atender aos seguintes requisitos divulgados pelo governo estadual:
- Se a família é monoparental (se possui filhos e apenas um dos pais)
- Se há idosos na família
- Se há pessoas com deficiência (PcD)
- Se há gestantes na família
- Se há pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) na família
- Número de membros da família
- Especificidades de cada família, a fim de assegurar o acolhimento adequado às mais vulneráveis.