Ao falar sobre os encaixes do time, o técnico citou indígenas como referência a desorganização.
Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, utilizou uma expressão xenofóbica ao analisar o esquema do Palmeiras em campo durante a vitória sobre o Atlético-GO, nesta quinta-feira (11).
“Porque isso não é uma equipe de índios. Há uma organização e dentro dessa organização há liberdade para eles criarem, para se ligarem e há princípios de jogo que nós temos, um deles é o equilíbrio, e o Aníbal é um desses pêndulos, esse ‘motorzinho’, que não só tem como tarefa ser a primeira cobertura, como também ligar jogo e pôr a equipe a jogar” disse ele.
Rapidamente, a fala reverberou nas redes sociais. Diante da repercussão, o técnico se posicionou por meio da assessoria de imprensa, em uma nota oficial:
“Vivo e trabalho no Brasil desde 2020 e tenho profundo respeito por todos os brasileiros. As pessoas já conhecem o meu caráter, as minhas condutas e as minhas ações sociais. Sabem também que eu repudio por completo toda forma de preconceito.”
No Brasil, a Lei 7.716/89, popularmente conhecida como Lei do Racismo, engloba a xenofobia como uma das infrações. O código determina punição para quem discriminar à partir de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.