O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que o Amazonas registre, em 2024, 340 casos dos tipos mais frequentes de câncer de cabeça e pescoço: cavidade oral (140), tireoide (130) e laringe (70).
O Julho Verde marca a campanha de conscientização quanto aos cânceres que atingem a região da cabeça e pescoço. A Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon) alerta a população para sintomas como aftas que não cicatrizam, rouquidão e dificuldade para engolir.
O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que o Amazonas registre, em 2024, 340 casos dos tipos mais frequentes de câncer de cabeça e pescoço: cavidade oral (140), tireoide (130) e laringe (70).
A campanha é realizada há dez anos no Brasil com o objetivo de alertar a população para os sinais e sintomas da doença, além de destacar a importância do diagnóstico e tratamento precoces.
A doença afeta boca, seios paranasais, pele da face e couro cabeludo, nasofaringe, amígdalas, laringe, tireoide, dentre outras áreas.
Os fatores de risco para este câncer envolvem os hábitos de fumar e ingerir bebidas alcoólicas e o Papilomavírus Humano (HPV).
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Por isso, o recomendado é vacinar meninas e meninos, dos 9 aos 14 anos, contra o HPV, evitar o tabagismo e bebidas alcoólicas, manter uma alimentação saudável e fazer atividade física.
O cirurgião cabeça e pescoço da FCecon, Thomas Jefferson, afirma que 90% dos cânceres da cabeça e pescoço têm cura com o diagnóstico e o tratamento precoces.
“Se você tem alguma ferida ou lesão na pele, na boca ou na garganta, que não cicatriza em 15 dias, é recomendável que procure o médico para que possa lhe avaliar. Nódulos no pescoço e mandíbula, dificuldade para engolir e rouquidão são outros sintomas que merecem atenção”, completou o cirurgião.
Se houver a presença de um dos sintomas, é recomendável a busca de um atendimento em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), para assim, o paciente ser encaminhado a um médico especialista em cabeça e pescoço para obter uma avaliação mais aprofundada.
A FCecon oferece tratamento tanto para os casos diagnosticados precocemente, com cirurgias minimamente invasivas, quanto para os casos mais avançados, quando a quimioterapia e a radioterapia atuam juntamente com a cirurgia.
O acompanhamento é multidisciplinar, com cirurgiões cabeça e pescoço, oncologistas clínicos, radioterapeutas, fisioterapeutas, nutricionistas e fonoaudiólogos.