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Economia

Governo eleva preço mínimo e reajusta imposto sobre cigarros

A tributação do tabaco, que não ocorre desde 2016 - Foto: Divulgação/Pixabay CC
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Este reajuste visa aumentar a arrecadação do governo.

O governo formalizou nesta quinta-feira (1) a elevação do preço mínimo dos cigarros e o aumento das alíquotas de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) que incidem sobre esses produtos.

A medida foi oficializada em um decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pelo secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, que atualmente ocupa o cargo de ministro interino durante as férias de Fernando Haddad.

© Reuters. Mulher acende um cigarro em Nijmegen, Holandan30/05/2024nREUTERS/Piroschka van de Wouw
A medida foi adotada para compensar a desoneração da folha de setores da economia e municípios – Foto: ilustração/Reuters

Um dos dispositivos do decreto eleva o preço mínimo do maço de 20 cigarros de R$ 5,00 para R$ 6,50, a partir de 1º de setembro. Este reajuste visa aumentar a arrecadação do governo.

Outra alteração significativa é o aumento da cobrança de IPI sobre os cigarros, que passará de R$ 1,50 para R$ 2,25 por maço ou box, a partir de 1º de novembro.

Justificativa do reajuste e tributação

O governo tem discutido a possibilidade de reajustar a taxação sobre o cigarro como uma das medidas para compensar a desoneração da folha de pagamento de setores da economia e municípios.

Apesar de ainda não ter sido implementada, a proposta visa resolver o impasse sobre essas compensações.

Em maio, durante a análise do tema pelo Ministério da Fazenda, o Tesouro Nacional estimou que o aumento na tributação poderia gerar um ganho potencial de R$ 723 milhões no ano, segundo documento obtido pela Reuters.

Esse valor, no entanto, é pequeno em comparação aos cerca de R$ 25 bilhões que o governo estima como custo da desoneração.

A equipe econômica defende a elevação da tributação do tabaco, que não ocorre desde 2016.

Em entrevista em junho, o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, apoiou a medida, lembrando que o Brasil é signatário de um acordo internacional que obriga o aumento dos preços para desincentivar o uso do cigarro.

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