Prova de revezamento misto é afetada por questões de saúde e segurança, com Bélgica e Suíça enfrentando problemas.
A prova de triatlo de revezamento misto nas Olimpíadas de Paris, realizada nesta segunda-feira (5), foi marcada por controvérsias relacionadas à qualidade da água do rio Sena.
A competição, que incluiu a polêmica etapa de natação no rio, terminou com a Alemanha conquistando o ouro com um tempo total de 1h25m39s, seguida pelos Estados Unidos com a prata e a Grã-Bretanha com o bronze. O Time Brasil ficou na oitava colocação.
A equipe belga se retirou da disputa após a triatleta Claire Michel ser diagnosticada com uma infecção pela bactéria E.coli, adquirida após nadar no Sena.
Claire Michel está hospitalizada há quatro dias, apresentando sintomas graves como cólicas abdominais intensas e diarreia com sangue.
Pouco depois, a Suíça também enfrentou problemas com o triatleta Adrien Brifford, que sofreu uma infecção gastrointestinal e não pôde participar da prova de revezamento misto.
No entanto, segundo o diretor médico da Suíça, Hanspeter Betschart, ainda não há confirmação de que a infecção de Brifford esteja relacionada à qualidade da água do Sena.
Condições da água e polêmica
A qualidade da água do rio Sena tem sido uma preocupação constante para os organizadores das Olimpíadas de Paris.
A prova masculina de triatlo, realizada na última segunda-feira (29), foi adiada devido à falta de liberação dos especialistas, e os treinamentos às vésperas da competição foram cancelados após testes indicarem que a água não estava segura para os atletas.
As fortes chuvas que atingiram Paris no primeiro fim de semana da Olimpíada agravaram ainda mais a situação, piorando a condição da água.
Apesar das preocupações e dos incidentes de saúde, a prova de triatlo de revezamento misto foi mantida no cronograma e realizada conforme planejado.