Os familiares das vítimas desempenham um papel crucial nesse processo de identificação.
Na tarde de sábado (10), os corpos das vítimas do trágico acidente aéreo ocorrido em Vinhedo, no interior paulista, começaram a chegar ao Instituto Médico Legal (IML) da capital paulista para o processo de perícia e identificação.
O acidente, que ocorreu na sexta-feira (9), resultou na morte de 62 pessoas, tornando-se o pior desastre aéreo no Brasil desde a tragédia da TAM em 2007, que deixou 199 mortos no Aeroporto de Congonhas.
O governo de São Paulo decidiu que a identificação dos corpos seria concentrada no IML Central da capital, localizado na região da Avenida Doutor Arnaldo, na zona Oeste.
Até as 18h de sábado, 50 corpos já haviam chegado ao local, que está operando na capacidade máxima. Até o momento, pelo menos 24 famílias já foram atendidas para fornecer informações que possam ajudar na identificação das vítimas.
Os médicos-legistas do IML Central utilizarão diversos métodos para reconhecer os corpos, incluindo análise de impressões digitais, prontuários odontológicos, exames de DNA e a análise de características físicas como tatuagens, cicatrizes e joias.
O processo de identificação pode ser demorado, e os laudos com as confirmações oficiais podem levar até 30 dias para serem finalizados.
Os familiares das vítimas desempenham um papel crucial nesse processo, fornecendo detalhes sobre características físicas específicas que possam facilitar a identificação.
O IML Central, que possui capacidade para identificar até 30 corpos em 12 horas, está equipado com tecnologias avançadas, como RX, tomógrafo e um laboratório especializado em antropologia para o estudo de ossos.