Até o momento, 20 das 62 municípios do Amazonas já estão em situação de emergência devido à seca severa.
A Defesa Civil de Envira informou que, um barco com oxigênio e medicamentos saiu de Feijó, no Acre, há 13 dias, e não chegou ao município até esta segunda-feira (12) devido a estiagem severa sofrida no estado do Amazonas.
A seca que atinge o município afeta 11 mil pessoas com desabastecimento e com o aumento desenfreado dos preços por conta da escassez de alimentos.
Segundo o governo do Amazonas, as previsões indicam que a estiagem em 2024 pode ser tão severa quanto ou até pior a de 2023, quando foi registrada a maior seca da história do estado.
- Leia também: TCE-AM emite alerta aos 62 municípios para combate às queimadas e estiagem
- Aumento de queimadas e seca severa no Amazonas: cenário de emergência ambiental
Até o momento, 20 das 62 municípios do Amazonas já estão em situação de emergência. Em Manaus, o Rio Negro já desceu mais de dois metros desde o início da vazante.
Por isso, o governo estadual decretou estado de emergência em 20 municípios, situados nas calhas do Juruá, Purus e alto Solimões. Os decretos têm validade de 180 dias.
O estado também está em emergência ambiental devido às queimadas registradas no sul do Amazonas, Manaus e região metropolitana.
- Leia mais: Manaus e interior enfrentam qualidade do ar crítica na noite de sábado (10)
- Inpe alerta que Amazonas tem mais de 800 queimadas em apenas uma semana
O governo afirma que ações como o abastecimento de água potável, insumos e medicamentos para a saúde são os principais focos do cronograma de atividades do plano de contingência.
Além de ações voltadas para a produção rural, manutenção do funcionamento da rede estadual de educação, ajuda humanitária e dragagem dos rios.