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Projeto Fitoterápicos: Organizações da Amazônia recebem incentivo para ampliar venda de produtos feitos com plantas nativas

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Com o programa Fitoterápicos, as organizações vão expandir as possibilidades de acesso ao mercado

Em uma região rica em fauna e principalmente flora, muito se fala em preservação, mas porquê não falar um pouco sobre produção sustentável ? Afinal, com tantos tipos de plantas medicinais, já era de se esperar uma produção em larga escala de medicamentos e outros produtos derivados da região amazônica.

Esse tipo de produção começou a ser feita por pequenos grupos de pessoas que perceberam a riqueza das plantas nativas e decidiram aproveitar isso pra se manter, e para causar o mínimo de dano possível na extração dessa matéria-prima, criando as organizações.

O Projeto Fitoterápicos, promovido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, com apoio técnico do Ministério do Meio Ambiente, ajuda organizações desse tipo a ampliar a oferta de produtos feitos com plantas medicinais como : sabonetes de andiroba, copaíba, de fava e esfoliante de breu branco; unguentos de gergelim e de andiroba; e vela de andiroba.



No projeto, estão previstas ações de diagnóstico, capacitação e fomento para que estas instituições possam superar as dificuldades que as impedem de mostrar seu potencial de produção sustentável a partir das plantas medicinais nativas e derivados.

Com o programa Fitoterápicos, as organizações vão expandir as possibilidades de acesso ao mercado, segundo o ecólogo Adeilson Lopes, coordenador do Programa Negócios Florestais Sustentáveis da SOS Amazônia, instituição escolhida para gerir o projeto na região. Ele prevê faturamento de R$ 2 milhões ao ano para estas organizações com as cadeias de plantas medicinais. Além disto, vão ajudar, e muito, na proteção ao meio ambiente.

“As organizações locais apoiadas, cada uma com sua especificidade, confrontam o atual modelo predatório que impacta negativamente o bioma amazônico e apresentam alternativas de regeneração ou manutenção das paisagens florestais da região, podendo impactar positivamente uma área correspondente a 5 milhões de hectares sobre as quais possuem algum tipo de governança”, afirma Adeilson Lopes.

O projeto Fitoterápicos vai fortalecer  o setor de plantas medicinais e fitoterápicos, com base no uso de espécies nativas brasileiras. São beneficiados quatro biomas: amazônico, caatinga, cerrado e mata atlântica.

No amazônico, foram selecionadas quatro organizações:

● Associação de Mulheres Sementes do Araguari, localizada em Porto Grande, no Amapá;

● Cooperativa Mista dos Agricultores Familiares e Extrativistas dos Caetés, em Bragança, no Pará;

● Comunidade São Domingos, com apoio da Federação das Organizações e Comunidades Tradicionais da Floresta Nacional do Tapajós, em Belterra, no Pará;

● Cooperativa Alternativa Mista dos Pequenos Produtores do Alto Xingu, em São Felix do Xingu, no Pará.

Cada uma vai receber US$ 50 mil, mais de R$240 mil na cotação atual, de subvenção e assessoria técnica. Com a quantia, as organizações vai ter mais liberdade para investir e aumentar cada vez mais a produção.

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