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Paralimpíadas 2024: Brasil conquista a 400º medalha e bate recorde histórico

André Rocha, o homem da 400º medalha paralímpica brasileira - Foto: Wander Roberto/CPB
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Brasil está atualmente em 4º lugar no quadro de medalhas.

Os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 estão a todo vapor: o domingo e a segunda-feira foram marcados por grandes feitos de brasileiros, com direito a quebra de recordes mundiais.

André Rocha ganhou o bronze no lançamento de disco da classe F52 (atletas que competem sentados): o paratleta paulista fez a marca de 19,48m e ficará registrado na história por ter levado o Brasil a chegar na marca das 400 medalhas paralímpicas.

“Toda a equipe que se esforça para que a gente tenha o melhor resultado. Agradecer ao meu treinador, Diego Cascardo, que também está com a gente o tempo todo, a todos os meus patrocinadores, apoiadores, todas as pessoas que mandaram mensagem, todas as pessoas que de alguma forma contribuíram para que esse momento acontecesse. Seguimos. Agora encerrou o ciclo e que venha o próximo! Que a gente esteja ainda mais preparado para defender bem o Brasil” disse o paratleta.

Ainda no domingo, foram conquistadas outras duas medalhas de bronze: no revezamento 4×100 livre S14 (atletas com deficiência intelectual), com Arthur Xavier Ribeiro, Gabriel Bandeira, Beatriz Borges Carneiro e Ana Karolina Soares de Oliveira, que cravaram o novo recorde das Américas ao fazer o tempo de 3min47s49,

A nadadora carioca Lídia Cruz também quebrou o recorde americano nos 150m medley SM 4 (atletas com limitações físico-motoras), fazendo o tempo de o tempo de 2min57s16 e garantindo o terceiro lugar no pódio.

Gabrielzinho também voltou a nadar e quebrou o recorde mundial nos 150m medley da classe SM2 (limitação físico-motora), com o tempo de 3min14s02, garantindo a segunda medalha de ouro nessas olimpíadas e ainda seguindo na disputa.

Além disso, o brasil também conquistou uma medalha de prata no tiro esportivo com Alexandre Galgani.

“São 11 anos me dedicando aí praticamente todo dia. E, graças a Deus, consegui atingir. Não atingi a meta minha ainda, que é ouro. Mas bati na trave. Foi por pouco que eu não consegui o ouro dessa vez. Mas ainda vou continuar a luta. Eu ainda vou almejar o ouro, ainda vou buscar ele”, disse Alexandre, pioneiro no pódio para o Brasil no tiro esportivo paralímpico.

Já na segunda-feira, o atletismo garantiu mais duas medalhas para o Brasil: o mineiro Claudiney Batista conquistou o tricampeonato paralímpico no lançamento de disco da classe F56 (que competem sentados). Batista venceu a prova com a marca de 46,86m, levando a medalha de ouro e obtendo um novo recorde paralímpico.

“É um mix de emoções. Feliz com esse tricampeonato, é muito treino, muito foco, muita determinação, treinei bastante nessa aclimatação. Nesse momento vale tudo, alimentação, descanso, a ótima estrutura que o comitê nos deu em Troyes (na França). Estava com um desconforto na coluna, fiquei apreensivo, mas na hora ali a adrenalina subiu, não senti dor e deu tudo certo”, afirmou Claudiney.

Além do ouro, o Brasil conquistou mais duas pratas: uma da paulista Beth Gomes no arremesso de peso das classes F53/F54 (competem em cadeiras de rodas, sequelas de poliomielite, lesões medulares, amputações) e uma do paranaense Ronan Cordeiro no triatlo na classe PTS5 (comprometimento físico-motor).

Ronan trouxe a primeira medalha brasileira nessa modalidade, completando a prova que envolve natação, atletismo e ciclismo no tempo de 59min01.

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