Principal razão é a forte estiagem que o estado enfrenta.
O Comitê Intersetorial de Enfrentamento à Situação de Emergência Ambiental divulgou no boletim mais recente (6 de setembro) que a situação de emergência permanece decretada em todos os 62 municípios do estado.
Até o momento, foram enviadas 200,3 toneladas de medicamentos e insumos para os municípios das calhas dos rios Madeira, Juruá, Purus e Alto Solimões.
Uma usina de oxigênio foi instalada no município de Envira, cerca de 200 volumes de medicamentos e insumos foram enviados para o município de Fonte Boa; 15 cilindros de oxigênio foram enviados para o hospital de Canutama.
Para Eirunepé foram envidados 12 cilindros, além de 10 cilindros de oxigênio para o hospital de Ipixuna; e 1 mil doses de vacinas contra Influenza e 4 mil doses dos tipos ACWY, Tríplice Viral, Covid-19, Hepatite B, Difteria e tétano (dt), HPV, Hepatite A, contra raiva humana.
Também foram enviadas 6 unidades de derivados de sangue, o Concentrado de Hemácias (CH), para o hospital de Ipixuna.
No âmbito da assistência humanitária, 907,2 toneladas de alimentos foram distribuídas para as regiões mais afetadas. O governo do estado também já instalou 25 purificadores de água, sendo 10 deles para a calha do Alto Solimões, além de enviar 100 caixas d’água para melhorar o acesso à água potável.
O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) já realizou 382 embargos, totalizando 18.998,9382 hectares de áreas embargadas. Foram aplicadas multas no valor de R$ 135,6 milhões, 348 autos de infração e 48 termos de apreensão lavrados, além de 174 detenções realizadas.
Quanto as queimadas, de junho até o dia 3 de setembro, mais de 12,3 mil focos de incêndio foram combatidos pelo Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM). Sendo, 1.178 incêndios na capital e 11,1 mil no interior do estado.