Conheça mais sobre a história desse cosmético.
Quando se fala em batom uma das primeiras cores que vem a nossa cabeça é o vermelho: símbolo de empoderamento, beleza e alvo de muitas controvérsias ao longo dos séculos
Sendo algo muito antigo, não há registros precisos de quando o batom foi inventado, mas o consenso entre muitos historiadores é de esse item tenha se originado com os povso sumérios.
A rainha Puabi, da antiga Mesopotâmia, usava o que seria o mais antigo batom inventado: uma mistura feita de chumbo branco e pedras vermelhas esmagadas, que servia para tingir os lábios e simbolizar um status de poder.
Há também aqueles que apontam os Egípcios como os criadores do batom vermelho, já que a maquiagem era amplamente utilizada como forma de proteção no antigo império, tendo um viés religioso. Normalmente eram feitos de ocre vermelho misturado com resina.
Independente da origem, o batom vermelho se espalhou e tornou-se popular em várias culturas ao redor do mundo, sendo visto como uma forma de embelezamento até a chegada da idade média, quando passou a ser considerado pecado com a ascensão da igreja católica, chegando até mesmo ser associado com a bruxaria.
Por muito tempo o batom vermelho sumiu, voltando a virar um item fashion na década de 1860, aparecendo lentamente, graças à marca francesa Guerlain.
Os batons modernos foram inventados em 1915, ficando populares com o crescimento do cinema a partir do anos 1920. Os lábios vermelhos continuaram sendo uma escolha clássica após a Segunda Guerra Mundial, pois ícones de Hollywood como Audrey Hepburn e Marilyn Monroe o tornaram um item básico da moda.