Renildo e outros cinco suspeitos foram detidos em flagrante sob suspeitas de compra de votos.
Nesta terça-feira (10), a Justiça concedeu liberdade ao empresário Renildo Lima, marido da deputada federal Helena da Asatur (MDB), que havia sido preso pela Polícia Federal com R$ 500 mil, parte desse valor escondido na cueca.
Renildo e outros cinco suspeitos foram detidos em flagrante sob suspeitas de compra de votos, mas foram liberados em audiência de custódia.
Entre os presos estavam uma advogada e dois policiais militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).
A operação foi deflagrada após uma denúncia de crime eleitoral, na qual o grupo foi flagrado com uma alta quantidade em espécies, anotações e materiais de campanha, e mensagens com candidatos de outras cidades, retratando compras possíveis de votos.
O Ministério Público Eleitoral (MPE) chegou a solicitar a prisão preventiva de Renildo, alegando que ele pagou uma fiança de R$ 60 mil, mas o pedido foi negado.
Em decisão, o juiz eleitoral Breno Jorge Coutinho determinou medidas cautelares, como o recolhimento domiciliar noturno de Renildo das 18h às 8h, comparação bimestral em justiça, e autorização judicial para viagens internacionais.
Apenas a advogada precisau pagar fiança, no valor de R$ 5 mil.
A prisão ganhou repercussão nas redes sociais após uma foto de Renildo, que mostrava parte das notas de dinheiro saindo pela parte da frente da calça, viralizou.
Em resposta à prisão, a deputada Helena da Asatur defendeu o marido, afirmando que “movimentar o próprio dinheiro não é sinônimo de compra de votos”.
Durante a audiência de custódia, o juiz afirmou que a atuação da Polícia Federal ocorria de maneira regular, “sem ilegalidades evidentes”.
Apesar das provas reunidas apontadas para um possível crime eleitoral, o magistrado demorado que as medidas cautelares sejam adequadas para não atrapalhar as investigações e garantir o andamento do processo.
Nota da deputada Helena sobre liberdade do marido, Renildo:
“A deputada federal Helena Lima esclarece que o empresário e seu marido, Renildo Lima, participou de audiência de custódia realizada na terça-feira (10), na qual foi comprovada a legalidade dos recursos sob sua responsabilidade e o destino correto do dinheiro. Com base nas informações apresentadas, o juiz considerou a prisão em flagrante arbitrária.