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Saúde

Manaus registra 18 casos confirmados de Mpox, aponta relatório da FVS

Organização Mundial da Saúde decretou que estágio atual da doença é nova emergência de saúde pública global - Foto: Divulgação/Getty Images
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Não há registros de morte pela doença no estado.

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP) divulgou, na quarta-feira (10), um novo relatório epidemiológico confirmando Monkeypox (Mpox),  em Manaus.

Todos os casos confirmados são de homens com idades entre 20 e 59 anos. Até o momento, 54 casos foram descartados, e outros 9 ainda estão sob investigação. Não há registros de morte pela doença no estado.

Relatório da FVS divulgado nesta quarta-feira (02/10) – Foto: Divulgação/FVS

Entre os sintomas da Mpox estão febre, dores musculares, fraqueza, lesões nas mucosas e nas regiões genitais ou perianais, além de dor nas costas.

A FVS reforça a importância do isolamento para evitar a disseminação do vírus, recomendando um período de 15 a 21 dias ou até que todas as lesões desapareçam completamente.

Um dos sintomas da Mpox são manchas na pele - Foto: Divulgação
Um dos sintomas da Mpox são manchas na pele – Foto: Divulgação

A transmissão ocorre por contato direto com pessoas infectadas ou materiais contaminados, como lençóis, roupas e agulhas, segundo a OMS. A doença também pode se espalhar por contato próximo, incluindo toque, beijo e relações sexuais.

O que é mpox

A mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, é uma infecção viral causada pelo vírus mpox, que faz parte do gênero Orthopoxvirus e da família Poxviridae.

O vírus mpox é dividido em dois clados genéticos: 1 e 2. O clado 1, mais grave e letal, é endêmico na República Democrática do Congo, enquanto o clado 2 foi o responsável pelo surto global de 2022. No Brasil, os casos atuais estão relacionados ao clado 2.

Prevenção e tratamento

Embora não exista tratamento específico, a recuperação ocorre em até um mês com suporte clínico adequado. A vacina também é indicada após exposição ao vírus em situações de alto ou médio risco.

A vacinação é uma das principais formas de prevenção, sendo recomendada para grupos de risco, como pessoas vivendo com HIV e profissionais de laboratório que lidam diretamente com o vírus.

O Ministério da Saúde está atualizando as recomendações e o plano de contingência diante da nova variante. A vigilância sanitária segue monitorando a situação, enquanto orienta a população a procurar atendimento médico ao menor sinal de sintomas.

 

 

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