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Meio Ambiente

Amazonas registra mais de 20 mil focos de incêndio

Vista aérea de uma área queimada na floresta amazônica, perto da Reserva Lago do Cunia, na divisa dos estados de Rondônia e Amazonas - Foto: Divulgação
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Operações Aceiro e Céu Limpo reforçam esforços no enfrentamento da estiagem e controle de queimadas.

O Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM), desde junho deste ano, já atuou no combate a mais de 20 mil focos de incêndio em todo o estado. As ações fazem parte das operações “Aceiro 2024” e “Céu Limpo”, lançadas pelo Governo do Amazonas como parte das medidas para enfrentar a estiagem severa, que tem contribuído para o aumento significativo dos incêndios florestais e urbanos.

De acordo com o comandante-geral do CBMAM, coronel Alexandre Freitas, o efetivo de mais de 800 agentes, entre bombeiros, brigadistas e membros da Força Nacional, tem trabalhado nas missões de combate ao fogo, que deverão se estender até dezembro.

“Nosso trabalho no combate aos incêndios tem sido constante desde o início do verão amazônico. Este ano, já temos contado com reforço dos 200 alunos soldados convocados pelo Governo do Amazonas. Também houve um grande investimento na renovação da frota de viaturas e aquisições de equipamentos de uso operacional”, destacou Freitas.

A Operação Aceiro, voltada para o combate às queimadas no interior do estado, foi responsável pela neutralização de 18.065 focos de incêndio entre 3 de junho e 9 de outubro. Já na capital, Manaus, a Operação Céu Limpo conseguiu conter 2.228 focos no mesmo período.

A detecção e o combate aos incêndios são coordenados por uma equipe técnica do CBMAM, que utiliza a Sala de Situação para monitorar, em tempo real, os focos de calor identificados por satélites. Quando um foco é detectado, as coordenadas geográficas são imediatamente enviadas às equipes de campo, permitindo uma resposta rápida e eficiente.

Ações integradas

Além do trabalho de combate direto às queimadas, o Governo do Amazonas intensificou a fiscalização e o monitoramento ambiental por meio de uma força-tarefa integrada, composta por órgãos de segurança pública e meio ambiente.

Com mais de 800 agentes atuando na linha de frente, a expectativa é de que as operações se mantenham ativas até o fim do período de estiagem, minimizando os danos causados pelas queimadas ao meio ambiente e à saúde pública.

 

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