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Órgãos infectados por HIV: polícia prende sócio de laboratório e um dos responsáveis por laudos errados

Ao todo, 40 agentes participam da Operação Verum. - Foto: Rafael Campos/Governo RJ
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A ação da polícia cumpre quatro mandados de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão na manhã desta segunda-feira (14). 

Nesta segunda-feira (14), a Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou a Operação Verum, para tentar prender quatro investigados no caso dos transplantes de órgãos infectados pelo HIV, que resultou na infecção de seis pessoas com o vírus.

A ação da polícia cumpre quatro mandados de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão na manhã desta segunda-feira (14). Ao todo, 40 agentes participam da operação.

sócio do PCS Lab Saleme, Walter Vieira, foi preso por agentes da Delegacia do Consumidor (Decon) da Polícia Civil do Rio de Janeiro durante a primeira fase da operação. Ivanildo Fernandes dos Santos, responsável técnico do laboratório, também foi preso.

Além disso, o sócio Matheus Sales Teixeira Bandoli Vieira, filho de Walter, foi conduzido pela polícia para prestar depoimento.

Polícia realiza operação no Laboratório PCS Saleme, responsável pela contaminação de transplantados por HIV. – Foto: Rafael Campos/Governo RJ

O objetivo é identificar os responsáveis pela emissão de laudos falsos que resultaram no transplante de órgãos infectados com HIV para seis pacientes.

A investigação também suspeita que o laboratório tenha falsificado laudos em outros casos.

Na manhã desta segunda-feira (14), a Polícia Federal também abriu um inquérito para investigar a infecção dos pacientes.

Os investigadores devem colher depoimentos de testemunhas, de representantes do laboratório responsável e dos pacientes infectados.

Relembre o caso

Seis pessoas foram infectadas com HIV após passarem por transplantes de órgãos na rede pública de saúde do Rio de Janeiro.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) contratou o laboratório PCS Lab Saleme para realizar os exames nos doadores de órgãos a partir de dezembro de 2023.

Segundo o governo do estado, o erro foi em dois exames do PCS Lab Saleme, que liberou órgãos de dois doadores que tinham HIV para a fila dos transplantes.

A investigação ainda suspeita que o laboratório tenha falsificado laudos em outros casos. – Foto: Rafael Campos/Governo RJ

Em nota, o governador Cláudio Castro afirmou que o crime é “inaceitável e atenta contra a vida e a dignidade humanae que o Estado “não permitirá que esse tipo de crime fique impune“. 

“Não descansaremos até que todos os envolvidos nesse esquema criminoso sejam identificados e punidos de acordo com a lei. A vida de inocentes foi colocada em risco”, declarou Cláudio Castro.

Os advogados do laboratório PCS Lab Saleme divulgaram o seguinte comunicado:

“A defesa de Walter e Mateus Vieira, sócios do PCS Lab Saleme, repudia com veemência a suposta existência de um esquema criminoso para forjar laudos dentro do laboratório, uma empresa que atua no mercado há mais de 50 anos. Ambos prestarão todos os esclarecimentos à Justiça.”

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