Pesquisas no buscador do Google cresceram em 390% no país
Com o Natal se aproximando, o interesse por árvores de Natal disparou no Brasil. Segundo o Google, as buscas pelo item cresceram 390% em novembro, colocando o país no topo do ranking na América do Sul e na 13ª posição mundial.
Entre os termos que mais estão em alta, destacam-se as buscas por “árvore de Natal reciclável”, “árvore de Natal para gatos” e “árvore de Natal na parede”. Além disso, itens como saias para árvores, pés de apoio e enfeites personalizados também chamaram atenção dos internautas.
Uma dúvida recorrente foi sobre a data certa para montar a árvore. A tradição recomenda que a decoração seja feita no primeiro dia do Advento — período litúrgico de quatro semanas que antecede o Natal — , que este ano será em 1º de dezembro.
As pesquisas também mostraram o interesse dos brasileiros em aprender a criar e decorar. Tutoriais sobre como enfeitar árvores, fazer laços e até construir versões na parede estiveram em alta.
- Leia Também: “A Forja – O Poder da Transformação” supera 3 milhões de espectadores nos cinemas brasileiros
Origem da árvore de Natal
Embora hoje seja um dos principais símbolos do “Natal cristão”, a árvore de Natal tem origens pagãs. Culturas antigas já utilizavam árvores chamadas de perenifólias — que permanecem verdes durante todo o ano — como símbolos de prosperidade e fertilidade.
Para os romanos, por exemplo, as árvores decoravam templos durante a Saturnália, festival dedicado ao deus Saturno. Os egípcios, por sua vez, adornavam as casas com palmeiras em homenagem a Rá, o deus Sol.
Nos povos que habitavam regiões de inverno rigoroso, essas árvores representavam a força da vida e a garantia de fertilidade. À medida que o cristianismo se espalhou pela Europa, o símbolo foi assimilado e adaptado, dando origem à tradição da árvore de Natal que conhecemos hoje.
- Leia Também: Natal com The Chosen 2024: Série bate recorde e alcança mais de 5 mil inscrições em 20 dias
A origem da árvore de Natal moderna é controversa, com relatos que apontam pelo surgimento em Talinn (Estônia) em 1441, Riga (Letônia) em 1510 ou Bremen (Alemanha) no século XVI.
Popularizadas no século XVI, eram decoradas com maçãs e nozes, mas só se tornaram amplamente conhecidas no século XIX, graças à rainha Vitória e ao príncipe Albert do Reino Unido, cuja conexão com a cultura alemã ajudou a disseminar a tradição globalmente.