O sequestro ocorreu no dia 28 de novembro, no bairro União da Vitória, Zona Oeste de Manaus.
Uma mulher colombiana, que não teve a identidade divulgada, foi resgatada pela polícia após ser sequestrada e mantida refém por 48 horas, em um cativeiro localizado no km 24 da rodovia AM-010, na zona rural de Manaus. A ação ocorreu neste sábado (30) e dois suspeitos foram presos.
De acordo com as investigações, a mulher vendia rifas no bairro e tinha o hábito de andar com dinheiro em espécie. Segundo a vítima, este fato era de conhecimento dos criminosos.
O sequestro ocorreu no dia 28 de novembro, no bairro União da Vitória, Zona Oeste de Manaus. Em depoimento, ela relatou que os criminosos falavam a todo momento que tinham estudado a rotina dela e a ameaçavam de morte.
Os criminosos ainda exigiram a quantia de R$ 200 mil aos familiares da mulher e ameaçaram matá-la, caso o valor não fosse pago. O irmão da vítima ainda chegou a enviar R$ 20 mil para uma chave pix de uma das suspeitas.
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A operação de resgaste ocorreu após denúncias de familiares da vítima, em ação conjunta entre a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) e a Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam).
Marília Campelo, delegada titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), afirmou que pelo menos dez pessoas estão envolvidas no crime e que todos os suspeitos estavam armados durante o tempo em que o sequestro estava acontecendo.
“Eu ainda não sei o nome de todos, mas acreditam que todos já tem passagens pela polícia. Na tarde do dia 29 , montamos uma equipe para realizar um trabalho ostensivo ali (União da Vitória,), foi quando esses bandidos viram as viaturas da polícia e eles trocaram o cativeiro indo para a AM-010)”, disse a delegada, reforçando que a vítima passou por três cativeiros diferentes.
Os dois suspeitos presos tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva e agora se encontram à disposição da Justiça. Eles devem responder por extorsão mediante sequestro.
A polícia informou que como o sequestro passou de 24h, a pena será aumentada. Agora a DEHS trabalha para identificar os outros integrantes do grupo criminoso.