Após sobreviver a impeachment, Yoon Suk Yeol é alvo de investigação criminal.
A Coreia do Sul enfrenta uma grave crise política. O presidente Yoon Suk Yeol sobreviveu a uma votação de impeachment no último sábado (7), mas continua sob forte pressão do Parlamento oposicionista. Nesta segunda-feira (9), o Corruption Investigation Office confirmou a imposição de uma proibição de viagens ao presidente.
Em resposta, o partido de Yoon anunciou que pedirá a renúncia imediata e solicitou que ele seja afastado das funções presidenciais, afirmando que a permanência representa um “grande perigo” para a nação.
A crise tomou proporções dramáticas na terça-feira (3), quando Yoon anunciou a imposição de lei marcial em um discurso transmitido pela televisão nacional.
A medida, considerada extrema, provocou reações instantâneas de indignação. Milhares de sul-coreanos desafiaram o decreto e tomaram as ruas ao redor do Parlamento, pedindo pela renúncia do presidente.
Os protestos simbolizam o crescente descontentamento popular com a gestão de Yoon, que agora enfrenta não apenas oposição política, mas também um movimento civil fortalecido e determinado.
Especialistas temem que a instabilidade política possa abalar ainda mais a economia e as relações internacionais da Coreia do Sul.