Os dados estão disponíveis no site oficial da FVS-RCP: www.fvs.am.gov.br.
A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), divulgou nesta terça-feira (28) o mais recente informe epidemiológico sobre a esporotricose, uma infecção subcutânea provocada por fungos do gênero Sporothrix.
O documento reúne informações atualizadas sobre os casos de esporotricose em humanos e animais notificados à FVS-RCP. A publicação é mensal, sempre na última terça-feira, e está disponível no site oficial da instituição (www.fvs.am.gov.br).
Entre 1º e 27 de janeiro, foram registrados 77 casos de esporotricose humana no Amazonas, dos quais 34 foram confirmados e 43 seguem em investigação. Não houve registro de óbitos. Todos os casos confirmados envolvem moradores de Manaus.
No mesmo período, foram notificados 215 casos de esporotricose em animais, com 196 confirmações. Desses, 136 animais estão em tratamento, enquanto 60 casos resultaram em óbitos ou eutanásias.
A maior parte dos casos envolve gatos (99%), seguidos por cães (1%), sendo os machos a maioria dos animais infectados (66%).
Esporotricose
A esporotricose é causada por fungos do gênero Sporothrix, encontrados no solo, em cascas de árvores e vegetação em decomposição. A doença pode afetar humanos, gatos, cães e outros mamíferos.
Em humanos, a infecção ocorre quando o fungo entra na pele ou mucosas, geralmente por contato com espinhos, madeira ou materiais vegetais contaminados. Pessoas com suspeita de infecção devem buscar atendimento em uma unidade de saúde.
Já nos animais, a transmissão pode ocorrer por arranhões, mordidas, lambidas ou contato com secreções das lesões de animais infectados.
Para evitar infecções, a recomendação é que cães e gatos não circulem livremente nas ruas. Caso haja suspeita, o animal deve ser levado ao veterinário imediatamente.
