A redução pode impactar levemente os preços ao consumidor final, que, no início de fevereiro, enfrentou um reajuste.
A Refinaria da Amazônia (Ream) anunciou uma redução nos preços da gasolina e do diesel para as distribuidoras no Amazonas. A nova tabela entrou em vigor na última sexta-feira (21), refletindo uma atualização nos valores.
De acordo com o documento, houve uma diminuição de R$ 0,10 no litro da gasolina e de R$ 0,11 no diesel.
Com os ajustes, os postos passam a pagar R$ 3.574,70 por 1.000 litros de gasolina na modalidade EXA (ex-ponto ‘A’) e R$ 3.577,00 na modalidade LPA (livre para o armazém), o que equivale a um custo médio de R$ 3,57 por litro repassado pela Refinaria da Amazônia às distribuidoras.
Esse é o menor valor da gasolina desde 20 de setembro de 2024, quando a média registrada foi de R$ 3,54 por litro. No caso do diesel, essa é a menor cotação desde 4 de outubro do ano passado, quando o combustível chegou a custar R$ 4,00 por litro.
A redução pode impactar levemente os preços ao consumidor final, que, no início de fevereiro, enfrentou um reajuste. No dia 9, o litro da gasolina atingiu R$ 7,29, após um período de congelamento em R$ 6,99 desde outubro de 2024.
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Impacto do ICMS nos preços
O aumento anterior de R$ 0,39 nos combustíveis em Manaus ocorreu após a elevação da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), em vigor desde 1º de fevereiro. O tributo sofreu um acréscimo de R$ 0,10 por litro tanto para a gasolina quanto para o diesel.
Na ocasião, a Secretaria de Fazenda do Amazonas (Sefaz-AM) esclareceu que a mudança foi determinada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) no ano passado, sendo aplicada em todo o território nacional.
“O ICMS é um imposto estadual que incide sobre a comercialização de combustíveis, e sua elevação provoca impactos no preço final do produto, afetando toda a cadeia de abastecimento, incluindo distribuidoras e postos revendedores”, destacou a Sefaz-AM em nota.
Contudo, a secretaria ressaltou que o preço final nos postos depende das distribuidoras, que têm autonomia para definir se repassarão integralmente o aumento do imposto ao consumidor ou se realizarão ajustes nos valores.