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Caso Vitória: sete pessoas são investigadas por suspeita de envolvimento no crime

O corpo da adolescente foi encontrado por cães farejadores da Guarda Civil Municipal (GCM) em uma área de mata. - Foto: Reprodução
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Vitória foi vista pela última vez em câmeras de segurança ao sair do shopping onde trabalhava e caminhar até um ponto de ônibus.

A Polícia Civil de Cajamar, na Grande São Paulo, investiga ao menos sete pessoas por suspeita de envolvimento no assassinato de Vitória Regina de Sousa, de 17 anos. A adolescente desapareceu no dia 26 de fevereiro e foi encontrada morta na quarta-feira (5), após uma semana de buscas intensas. Entre as hipóteses apuradas estão vingança e ameaça, mas o motivo exato do crime ainda não foi esclarecido.

Vitória foi vista pela última vez em câmeras de segurança ao sair do shopping onde trabalhava e caminhar até um ponto de ônibus (veja vídeo abaixo). Durante o trajeto, ela enviou áudios e mensagens para uma amiga, relatando medo de dois homens em um carro que a assediaram e de outros dois rapazes que entraram no ônibus com ela.

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Testemunhas afirmam que a jovem desceu sozinha no ponto final do bairro Ponunduva, onde morava com a família, e não foi mais vista.

Após o desaparecimento, os pais de Vitória registraram um boletim de ocorrência e pediram ajuda à imprensa para divulgarem o caso. O corpo da adolescente foi encontrado por cães farejadores da Guarda Civil Municipal (GCM) em uma área de mata.

Ele estava nu, com a cabeça raspada e apresentava marcas de violência. A perícia ainda não concluiu a causa da morte, mas há indícios de que ela tenha sido esfaqueada.

Vitória foi reconhecida por familiares, que identificaram as tatuagens e piercings. O corpo foi velado no ginásio municipal e enterrado na quinta-feira (6), em meio a grande comoção.

Investigação e suspeitos

Até o momento, ninguém foi preso pelo assassinato de Vitória. A polícia investiga sete pessoas, incluindo um ex-namorado da vítima, que prestou depoimento na quinta-feira (6) após a Justiça negar um pedido de prisão temporária.

Segundo o delegado Aldo Galiano, da Delegacia Seccional de Franco da Rocha, não há indícios de que o ex-namorado tenha participado diretamente do crime, mas ele é investigado por suspeita de ter conhecimento prévio sobre o assassinato.

“Há uma grande suspeita de que ele não teria participado do crime [homicídio], mas que saberia que o crime seria executado,” afirmou Galiano.

Além do ex-namorado, a polícia investiga um “ficante” de Vitória, dois jovens que entraram no ônibus com ela, dois homens que a assediaram em um carro e um rapaz que teria emprestado o veículo usado no assédio.

Apesar de nenhum deles ter sido confirmado como autor do crime, a polícia busca entender se tiveram algum tipo de envolvimento, como fornecer informações ou auxílio logístico.

Hipóteses do crime

As principais linhas de investigação são vingança e ameaça. A polícia apura se alguém teria motivos para mandar matar Vitória ou se ela foi vítima de ameaças recentes, conforme relatado pela família. Acredita-se que os assassinos tenham ligação com o bairro de Ponunduva, onde a jovem morava.

Há suspeitas de que ela tenha sido levada para um cativeiro, torturada e depois abandonada na mata. 

“Essa pessoa sumiu de lá de perto da casa da [Vitória]. Já localizamos várias pistas e estamos trabalhando em cima disso. Ele também é investigado. Aliás, é o mais forte investigado,” disse Galiano.

A investigação é conduzida sob sigilo, e detalhes não têm sido divulgados à imprensa. Até agora, 14 pessoas já prestaram depoimentos. A polícia também investiga a possível ligação dos suspeitos com facções criminosas, mas nenhuma confirmação foi feita.

O caso continua em andamento, com a expectativa de que novas informações surjam nas próximas etapas da apuração.

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