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Influencers Lucas Picolé, Isabelly Aurora, Mano Queixo e mais 5 são denunciados pelo Ministério Público do AM

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Os digitais influencers Lucas Picolé, Isabelly Aurora, Mano Queixo e outras cinco pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público do Amazonas, nesta quarta-feira (20), por envolvimento em um esquema ilegal de venda de rifas on-line.

Mano Queixo e Lucas Picolé estão presos desde uma Operação Dracma da Polícia Civil que desarticulou o esquema. Isabelly chegou a ser detida também, mas conseguiu o benefício da prisão domiciliar.

Segundo a Polícia, os influenciadores ofereciam carros, motos e dinheiro em espécie nas redes sociais deles por meio de rifas. Mas os sorteados eram sempre amigos ou conhecidos dos blogueiros, no intuito de os veículos voltar para eles após os sorteios.

Na documento, o Ministério Público disse que Lucas Picolé e Isabelly Aurora são os mandantes da organização criminosa e “atuam como influenciadores digitais com grande número de seguidores e eram os responsáveis por promover as rifas com prêmios mais vultosos, incluindo carros, motocicletas e motos aquáticas”.

Ainda segundo o relatório do MP, o esquema funcionava da seguinte forma:  Lucas Picolé e Isabelly Aurora receberam alta quantia em dinheiro decorrente do pagamento das rifas, dentre os prêmios estão veículos luxuosos, enquanto Aynara da Silva (ex-mulher de Lucas) e Mano Queixo recebiam quantias provenientes de rifas cujos prêmios eram menores.
Mano Queixo trabalhava juntamente com Lucas Picolé em todas as fases da operação, estando envolvido na arrecadação de prêmios e nas entregas. Para dissimular a propriedade do dinheiro, Lucas utilizava a conta de Marcos Vinícius Maquiné com seu consentimento, sabendo que seria utilizada para receber dinheiro vindo das rifas ilegais.
Flávia Ketlen da Silva, cunhada de Lucas Picolé, trabalhava na loja “Lucca Conceito” e na lavagem de capitais, permitindo que o influencer comprasse veículos em seu nome. O círculo familiar de Isabelly Aurora também fazia parte da organização criminosa, com o objetivo de dissimular a propriedade dos veículos, que foram comprados um em nome de sua mãe Isabel Simplício e outro em nome de seu ex-marido Paulo Victor Bastos.
O grupo deve responder por crimes, como, organização criminosa, estelionato, lavagem de capitais e promover ou fazer extrair loteria, sem autorização legal.

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