Gonet foi responsável pelo parecer favorável do MPE (Ministério Público Federal) à inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro
Paulo Gonet Branco, tomou posse no cargo de procurador-geral da República nesta segunda-feira (18), em um evento realizado na sede da Procuradoria Geral da República (PGR), em Brasília.
O indicado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ocupou o lugar de Augusto Aras, que foi escolhido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para a função.
Augusto Aras deixou o órgão no fim de setembro, mas com a demora do presidente Lula para indicar um sucessor, Elizeta Ramos, subprocuradora, assumiu o posto interinamente.
O novo PGR foi sabatinado no Senado Federal na 4ª feira (13.dez) e aprovado com 23 votos na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), e com 65 votos no plenário da Casa Alta.
A nomeação do subprocurador no Diário Oficial da União foi oficializada dois dias depois da aprovação no Senado.
Paulo Gonet Branco, tem 62 anos, é doutor em direito, Estado e Constituição pela UnB (Universidade de Brasília) e mestre em direitos humanos pela Universidade de Essex, na Inglaterra.
O PGR já atuou como vice-procurador-geral eleitoral, subprocurador-geral da República e procurador-geral eleitoral interino. Gonet também foi responsável pelo parecer favorável do MPE (Ministério Público Federal) à inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro na ação sobre uma reunião, em que o então chefe do Executivo criticou o sistema eleitoral brasileiro.