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Economia

Serviço de dinheiro esquecido começa o ano com R$ 7,5 bi para devolução

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Em um levantamento feito até o último dia 12 de dezembro, cerca de 16,8 milhões de correntistas, incluindo pessoas físicas e jurídicas, haviam resgatado valores

O serviço para resgatar dinheiro esquecido no sistema financeiro começa 2024 com mais de R$ 7,5 bilhões para devolução. Conforme o Banco Central, o SVR (Sistema de Valores a Receber) já devolveu R$ 5,3 bilhões de um total de R$ 12,8 bilhões colocados à disposição pelas instituições financeiras.

Em um levantamento feito até o último dia 12 de dezembro, cerca de 16,8 milhões de correntistas, incluindo pessoas físicas e jurídicas, haviam resgatado valores. Isso representa apenas 27,85% do total de 60.492.862 correntistas incluídos na lista desde o início do programa, em fevereiro do ano passado.

Por meio de nota, o Banco Central informou que “O SVR é um sistema permanente. Há registro de novos valores mensalmente. É importante destacar que, além do valor disponível para devolução, já foram resgatados pelos cidadãos e pelas empresas mais de R$ 5,3 bilhões“.

Para consultar, basta entrar no site do Banco Central, no Sistema de Valores a Receber (https://www.bcb.gov.br/meubc/valores-a-receber).

Entre os que já retiraram valores, 16.035.064 são pessoas físicas, e 811.980, pessoas jurídicas. Entre os que ainda não fizeram o resgate, 40.583.355 são pessoas físicas, e 3.062.463, pessoas jurídicas.

A maioria das pessoas e empresas que ainda não fizeram o saque tem direito a pequenas quantias. Os valores a receber de até R$ 10 concentram 62,98% dos beneficiários. Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 25,71% dos correntistas. As quantias entre R$ 100,01 e R$ 1.000 representam 9,64% dos clientes. Só 1,68% tem direito a receber mais de R$ 1.000.

A atual fase do SVR tem novidades como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no WhatsApp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Também haverá uma sala de espera virtual, que permitirá a todos os usuários fazer a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de um cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.

Além dessas melhorias, há a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informa a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor. Também há mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações, como o valor, a data e o CPF (Cadastro de Pessoa Física) de quem fez o pedido.

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