O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) anunciou que, na semana passada, realizou avaliações operacionais para reestruturar o espaço aéreo de Manaus, a fim de garantir apoio a Belém durante a COP30.
O Aeroporto Internacional de Manaus – Eduardo Gomes poderá atuar como suporte regional durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em novembro, em Belém. A possibilidade está sendo analisada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), de acordo com informações da Concessionária dos Aeroportos da Amazônia.
Em resposta à solicitação da Anac, a concessionária garantiu que o aeroporto tem infraestrutura adequada para atender à demanda do evento.
“No ano passado, concluímos as obras de modernização do aeroporto, com melhorias na pista e na estrutura de embarque e desembarque”, destacou a empresa em nota.
Além disso, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) anunciou que, na semana passada, realizou avaliações operacionais para reestruturar o espaço aéreo de Manaus, a fim de garantir apoio a Belém durante a COP30.
As adaptações previstas incluem a implementação de novas rotas, revisão dos procedimentos de navegação aérea e publicação de novas cartas aeronáuticas. O Decea informou que essas mudanças começarão a valer a partir de 7 de agosto de 2025.
COP30
O Pará se prepara para sediar a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que acontecerá em Belém em novembro de 2025.
De acordo com previsões da Fundação Getúlio Vargas (FGV), espera-se que mais de 40 mil pessoas participem do evento nos principais dias da Conferência. Desses, cerca de 7 mil fazem parte da “família COP”, que inclui as equipes da ONU e as delegações dos países membros.
Para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a COP30 terá um caráter único. “Uma coisa é discutir a Amazônia no Egito; outra coisa é discutir a Amazônia em Berlim; outra coisa é discutir a Amazônia em Paris. Agora, não. Agora nós vamos discutir a importância da Amazônia dentro da Amazônia. Nós vamos discutir a questão indígenas, vendo os indígenas. Nós vamos discutir a questão dos povos ribeirinhos, vendo os povos ribeirinhos e vendo como eles vivem“, sentenciou o presidente.