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Saúde

Amazonas registra 15 casos de metapneumovírus no primeiro trimestre de 2025

De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), não há vacina ou medicamento específico contra o HMPV. - Foto: Reprodução
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Descoberto em 2001 na Holanda e identificado no Brasil em 2004, o metapneumovírus é um agente viral comum, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O Amazonas confirmou 15 casos de metapneumovírus humano (HMPV) entre janeiro e março de 2025, segundo boletim epidemiológico divulgado pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) nesta segunda-feira (31). Um dos infectados no estado teve histórico de viagem recente à China, país que enfrenta um surto da doença.

Descoberto em 2001 na Holanda e identificado no Brasil em 2004, o metapneumovírus é um agente viral comum, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS). Embora atinja principalmente crianças e idosos, pode causar infecções respiratórias em indivíduos de qualquer idade.

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O relatório da FVS-RCP apontou um aumento expressivo em fevereiro, com 10 registros, seguido por uma queda acentuada em março, que contabilizou apenas um caso até o dia 31. Já em janeiro, foram notificadas quatro ocorrências.

Sintomas e tratamento

De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), não há vacina ou medicamento específico contra o HMPV, e o tratamento consiste no alívio dos sintomas, que incluem:

  • Tosse;
  • Febre;
  • Congestão nasal;
  • Falta de ar.

Casos graves podem evoluir para bronquite ou pneumonia. A Fiocruz ressalta ainda que, assim como ocorre com o vírus da gripe, uma pessoa pode ser infectada múltiplas vezes ao longo da vida.

Recomendações de prevenção

A FVS-RCP reforça a importância de medidas preventivas contra síndromes respiratórias:

  • Higienização frequente das mãos;
  • Etiqueta respiratória (cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar);
  • Evitar aglomerações;
  • Uso de máscaras por sintomáticos, profissionais de saúde, cuidadores e grupos de risco (idosos, imunossuprimidos e pessoas com comorbidades);
  • Proteção de bebês menores de seis meses, evitando sua exposição a ambientes com potencial de contágio.

A fundação alerta que a adoção dessas práticas é crucial para reduzir a disseminação não apenas do HMPV, mas também de outros vírus respiratórios.

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