Os destroços do avião foram encontrados cinco dias após o desaparecimento em uma área de mata fechada e de difícil acesso.
O avião bimotor que caiu em Manicoré, no Amazonas, matando duas pessoas, estava irregular e não deveria estar voando, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A aeronave, modelo Cessna 310Q era de propriedade de uma empresa da Bahia e estava com o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade vencido.
O desaparecimento ocorreu na última sexta-feira (20) e, durante o período, familiares das vítimas buscaram desesperadamente informações.
Segundo Nágila, mãe de Rodrigo Boer, o piloto estava entusiasmado com o voo, que ele considerava a realização de um sonho, apesar das condições precárias do avião. Ela relatou que o filho havia comentado sobre problemas na aeronave dias antes do acidente.
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Os destroços foram encontrados cinco dias após o desaparecimento, a pouco mais de 2 km da Comunidade Bom Jesus, em uma área de mata fechada e de difícil acesso. As buscas envolveram autoridades e moradores locais.
Testemunhas da comunidade relatam ter ouvido um barulho estranho seguido de um estrondo na manhã do acidente.
A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que a aeronave não tinha plano de voo registrado e não foi detectada pelos radares. O último sinal do GPS do piloto indicou uma posição ao sudeste de Manicoré.
Os corpos de Rodrigo Boer e Breno Braga Leite foram transportados para Manaus antes de seguirem para as cidades de origem.
A FAB segue investigando as causas do acidente, e o resultado final da investigação será divulgado no Painel SIPAER, disponível no site do CENIPA.