O BLH atende crianças prematuras de unidades de saúde públicas e privadas do estado.
Os Bancos de Leite Humano (BLH) das Maternidades Ana Braga, Azilda da Silva Marreiro e Balbina Mestrinho, nas zonas norte e sul de Manaus, estão com os estoques baixos e solicitam doações.
Segundo o levantamento da Rede Nacional de Bancos de Leite Humano (RBLH), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o Amazonas possui a maior rede de Bancos de Leite Humano (BLH) da região Norte, com 26 postos de coleta, na capital e interior.
Mesmo assim, a coordenadora do BLH da Maternidade Ana Braga, Daíse Reis da Cunha, comenta que muitas mães saudáveis e com excesso de leite não fazem doação por falta de conhecimento sobre a facilidade para realizar esse ato solidário.
“Primeiro, ela tem que amamentar o seu bebê. Ao sobrar, nos procura para fazer o cadastro e receber as orientações devidas para a doação”, detalha.
Após o cadastro no BLH, a doadora recebe um pote de vidro com a tampinha plástica rosqueável e as orientações necessárias. O motorista da unidade passa uma vez na semana de casa em casa para coletar as doações.
Depois da coleta, o leite segue para o processo de pasteurização, para eliminar bactérias e vírus que possam estar presentes. Logo depois, o alimento é armazenado e distribuído para os bebês prematuros que se encontram nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI´s).
De janeiro a agosto deste ano, foram coletados nas unidades 2.106 litros de leite humano, beneficiando 3.059 recém-nascidos em estado grave e com baixo peso.
Cadastro
As mães que quiserem doar, estes são os telefones de contato dos três Bancos de Leite do Amazonas:
BLH da Maternidade Azilda Marreiro
- Telefone: (92) 3643-5523 e (92) 99170-5783
BLH da Maternidade Ana Braga
- Telefone: (92) 3647-4235
BLH Fesinha Anzoategui (Maternidade Balbina Mestrinho)
- Telefone: (92) 99339-0130
“Doar leite materno é um ato de amor e de cuidado. A mãe que produz leite em excesso, é só entrar em contato com uma de nossas unidades, que vamos buscar esse alimento que é tão importante aos nossos bebês”, afirma a secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud,