Além da disponibilização do material, a biblioteca também promove cursos para deficientes visuais abordando diversos temas.
Com um acervo que possui mais de 50 mil obras, entre livros digitalizados, livros falados, obras em Braille e filmes com audiodescrição, a Biblioteca Braille do Amazonas completa 25 anos de existência nesta sexta-feira (08).
Instalado no Bloco C do Sambódromo, o espaço tem o objetivo de integrar, promover e incluir pessoas com deficiência visual ao meio social, cultural, educacional e profissional, melhorando condições de vida, estudo e convivência para contribuir na elaboração de trabalhos e pesquisas.
Além disso, o espaço é responsável pela audiodescrição de espetáculos no Teatro Amazonas desde o ano de 2009, além de também disponibilizar estúdios de gravação, máquinas de escrever em Braille, computadores especiais, impressoras em Braille, scanners de voz e lupas eletrônicas.
“É uma iniciativa importantíssima para garantir a inclusão das pessoas com deficiência na sociedade, oferecendo a oportunidade de adquirir conhecimento de forma acessível para elas”, afirma o Secretário em Exercício de Cultura e Economia Criativa do Amazonas, Candido Jeremias.
A biblioteca foi implantada em 1999, funcionando dentro da Biblioteca Pública do Amazonas, rua Barroso, 57, Centro até 2008, quando ganhou uma sede própria no Centro de Convenções de Manaus, o Sambódromo, avenida Pedro Teixeira, 2565, Flores, onde funciona até hoje.
Para comemorar um quarto de século de existência da Biblioteca Braille, uma programação musical será apresentada na sede da biblioteca, nesta sexta-feira (08). Participam da programação musical a banda Raíra, que é formada pelos alunos cegos da Biblioteca Braille; o cantor Manoel Passos, o maestro Misael Printes e o saxofonista Graziani, entre outras atrações.