Até o momento, não há previsão de normalização do serviço.
Na madrugada do último sábado (31), o “X” (antigo Twitter) ficou inacessível no Brasil após uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A determinação foi encaminhada para a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que notificou as operadoras de internet e os mais de 20 mil provedores de conexão no país.
O bloqueio afeta diretamente as contas dos brasileiros, impossibilitando o acesso à rede social.
A medida foi tomada após o STF intimar Elon Musk, dono do “X“, a nomear um novo representante legal da empresa no Brasil.
A intimação foi realizada através de uma publicação no perfil oficial da Corte na própria plataforma, com um prazo de 24 horas para cumprimento.
Como funciona o bloqueio
Quando um usuário tenta acessar a rede social digitando “x.com”, o provedor de internet que gerencia a conexão verifica se o site está na lista de endereços banidos.
É como se a “rua digital” estivesse fechada, impedindo qualquer acesso. Esse procedimento é semelhante ao que acontece com sites de downloads ilegais, que também são bloqueados por decisão judicial.
Sem acesso, muitos usuários ficam sem suas interações, históricos de postagens e contatos.
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Além disso, o bloqueio cria precedentes preocupantes sobre a relação entre plataformas digitais e regulamentação judicial, especialmente em um contexto onde decisões afetam o uso de serviços amplamente difundidos.
Até o momento, não há previsão de normalização do serviço. O impasse entre o “X” e o STF continua, com desdobramentos que podem influenciar o futuro da rede social no Brasil.