Na noite deste sábado (12), foi transferido em uma UTI aérea para Brasília, onde passou por reavaliações e novos exames antes da decisão cirúrgica.
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi submetido a uma cirurgia neste domingo (13) no Hospital DF Star, em Brasília, para tratar uma suboclusão intestinal e reconstruir a parede abdominal. O procedimento, que pode se estender até a noite, foi necessário após o agravamento de um quadro de obstrução parcial do intestino, que o levou a passar mal durante um evento político no Rio Grande do Norte na sexta-feira (11).
Inicialmente, os médicos tentaram controlar o problema com medidas não invasivas, como jejum, descompressão gástrica e hidratação intravenosa. No entanto, exames realizados neste domingo confirmaram a persistência da obstrução, levando à decisão pela intervenção cirúrgica.
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“As equipes que assistem [Bolsonaro] optaram de comum acordo pelo tratamento cirúrgico. Ele está sendo submetido neste momento ao procedimento cirúrgico de laparotomia exploradora, para liberação de aderências intestinais e reconstrução da parede abdominal”, informou o boletim médico divulgado pelo hospital.
O médico Cláudio Birolini, que acompanha o ex-presidente, afirmou que, embora episódios de aderências sejam comuns em pacientes com histórico de várias cirurgias, “desta vez o caso parece mais grave do que os anteriores”.
A GloboNews apurou que o procedimento deve se estender até o fim da tarde e pode, inclusive, avançar pelo período da noite deste domingo.

Transferência de Natal para Brasília
Bolsonaro foi levado de Santa Cruz (RN) para Natal ainda na sexta-feira (11), após passar mal no evento do PL. Na noite de sábado (12), foi transferido em uma UTI aérea para Brasília, onde passou por reavaliações e novos exames antes da decisão cirúrgica.
Autoridades como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, manifestaram apoio nas redes sociais, desejando “força” e “pronta recuperação” ao ex-presidente.
O quadro de suboclusão intestinal, que impede a passagem normal de fezes e gases, exige monitoramento contínuo para evitar complicações mais graves. A equipe médica segue avaliando a evolução do caso.