O destaque da partida foi o forte sistema de saque e bloqueio da equipe italiana.
Na manhã deste domingo (26), o Brasil enfrentou a Itália no encerramento da primeira semana da Liga das Nações (VNL) masculina de vôlei. Com um sexteto inicial formado por Cachopa, Darlan, Lucão, Flávio, Lucarelli, Leal e o líbero Thales, a seleção brasileira, sob o comando de Bernardinho, viu a Itália virar o jogo e vencer por 3 sets a 2.
No primeiro set, o Brasil mostrou grande eficácia no saque e destacou-se no bloqueio, dominando o jogo com ampla vantagem.
A recepção italiana ficou desestabilizada, dificultando a virada de bola do adversário. Com isso, a seleção brasileira fechou a parcial em 25 a 17, abrindo 1 a 0 no placar.
A Itália reagiu no segundo set, ajustando seu bloqueio e sistema defensivo. O saque mais agressivo da equipe italiana prejudicou a distribuição de bola de Cachopa, expondo Leal e Lucarelli. Dessa forma, a Itália venceu a parcial por 25 a 15, igualando o placar em 1 a 1.
O terceiro set foi o mais equilibrado do jogo. O Brasil começou bem, com um saque agressivo que controlou a partida inicialmente.
No entanto, a Itália reagiu e equilibrou o set na metade da parcial. Bernardinho, com pedidos de tempo e mudanças pontuais, conseguiu administrar a vantagem brasileira, fechando a parcial em 25 a 22 e colocando o Brasil à frente por 2 a 1.
No quarto set, a Itália voltou ainda mais agressiva no saque, abrindo vantagem desde o início. A recepção brasileira sofreu, e a marcação de bloqueio italiana foi eficiente contra os principais atacantes do Brasil. A parcial terminou em 25 a 17 para a Itália, levando o jogo para o tie-break.
No set decisivo, a Itália manteve a agressividade no saque, enquanto o Brasil cometeu muitos erros.
Gianelli encontrou em Michieletto uma referência constante no ataque, e a seleção italiana manteve a tranquilidade na virada de bola. Com isso, a Itália venceu o tie-break por 15 a 13, fechando o jogo em 3 sets a 2.
Essa vitória de virada destacou a força do sistema de saque e bloqueio da Itália, enquanto o Brasil precisa ajustar suas falhas para os próximos confrontos da Liga das Nações.