A balsa, que transportava soja e seguia para Porto Velho, Rondônia, atingiu as estruturas de madeira, possivelmente devido à densa neblina que dificultava a navegação.
As buscas pelos quatro desaparecidos após o choque entre uma balsa e duas casas flutuantes em Manicoré, no Amazonas, seguem neste sábado (18). O acidente ocorreu na madrugada de sexta-feira (17).
As vítimas são Talita Ferreira Lago, de 22 anos, e os três filhos, de 4, 2 e 1 ano. Eles estavam dormindo em uma das residências flutuantes atingidas, localizadas às margens do Rio Madeira, enquanto visitavam familiares na região.
De acordo com moradores da comunidade, havia dez pessoas nas casas flutuantes no momento da colisão. A balsa, que transportava soja e seguia para Porto Velho, Rondônia, atingiu as estruturas de madeira, possivelmente devido à densa neblina que dificultava a navegação.
Após o impacto, a embarcação continuou a viagem sem prestar socorro.
Na sexta-feira (17), o comandante da balsa foi ouvido pela polícia e declarou que o peso do barco impossibilitou evitar o acidente.
A Defesa Civil de Manicoré, junto com os moradores locais, deu início às buscas, enfrentando desafios como a forte correnteza do rio. O Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) enviou mergulhadores de Manaus para auxiliar nas operações, que incluem buscas subaquáticas e na superfície.
A Prefeitura de Manicoré, em nota, destacou que todos os órgãos competentes estão mobilizados e que equipes do governo permanecem em alerta para apoiar as operações e assegurar a responsabilização dos envolvidos.
A Marinha do Brasil também participa dos esforços com uma aeronave do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Noroeste, o Aviso Hidroceanográfico Fluvial “Rio Negro” e lanchas da Agência Fluvial de Humaitá.