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Caso Diddy: saiba como eram as festas do rapper

O rapper organizava eventos privados com celebridades - Foto: Reprodução/Internet
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Rapper Diddy preso por suspeitas de tráfico sexual e agressão: festas exclusivas sob investigação.

Sean Diddy Combs, mais conhecido como Diddy, foi preso no dia 16 de setembro sob graves acusações de tráfico sexual e agressão. O rapper, que nega as alegações, se tornou o centro de uma investigação que trouxe à tona detalhes sobre as festas luxuosas e exclusivas que ele promovia em sua mansão nos Hamptons, Nova York.

As conhecidas “White parties” (festas do branco) que reuniam celebridades do cinema, música e empresários, agora enfrentam suspeitas de que também eram palco de abusos sexuais e condutas ilícitas.

As festas passaram a contar com áreas VIP exclusivas para celebridades – Foto: Reprodução/Internet

Champanhe e nudez: como eram as Festas do Branco

As luxuosas celebrações na mansão nos Hamptons, entre 1998 e 2009, eram palco de excesso de drogas e nudez. Essas festas, que se tornaram um dos eventos mais badalados do verão americano, estão sendo revisitadas à luz das investigações atuais. 

As festas de Diddy sempre chamaram a atenção da mídia e dos convidados, compostas por artistas como Jay-Z, Leonardo DiCaprio, Will Smith, e até Justin Bieber, que participou quando ainda era menor de idade.

ZumaPress / Leonardo DiCaprio estava entre os convidados da festa de Diddy em 1998
Leonardo DiCaprio estava entre os convidados da festa de Diddy em 1998 – Foto: Reprodução/Internet

Durante uma entrevista ao programa Hot Ones em 2019, o ator Ashton Kutcher foi questionado sobre o que acontecia nessas festas, mas preferiu não entrar em detalhes.  “Tem muita coisa que não posso contar”, disse Kutcher na época.

O próprio Diddy, em uma entrevista à Oprah Winfrey em 2006, explicou que o objetivo dessas festas era promover a integração entre o hip-hop e a elite americana.

Tirar a imagem de todos e nos colocar com a mesma cor e no mesmo nível, disse Diddy em entrevista.

Champanhe e nudez nas Festas do Branco – Foto: Reprodução/Internet

Segundo Tom Swoope, ex-integrante da indústria musical que esteve em várias dessas festas e compartilhou experiências no canal no YouTube, First Off In My Opinion: Story Time, falou que drogas como ecstasy e cocaína eram consumidas abertamente, muitas vezes aspiradas nos corpos dos convidados.

Segundo Tom, o Diddy frequentemente humilhava convidados com promessas de contratos musicais ou dinheiro.

Diddy começou a organizar as Festas do Branco em 1998 – Foto: Reprodução/Internet

Em um episódio, tom relata que Diddy teria ordenado que um jovem artista realizasse um ato sexual com um dos seguranças, oferecendo US$ 100 mil e um contrato em troca — apenas para, em seguida, afirmar que era “brincadeira”, quando a jovem estava prestes a cumprir a ordem.

Tom Swoope ressaltou que as festas deixaram de ser um espaço de celebração inclusiva e passaram a contar com áreas VIP exclusivas para celebridades, onde o uso de álcool e drogas era frequente.

Swoope, relembrou como Diddy usava a posição de poder para manipular as pessoas ao seu redor, declarando frases como:  “Eu posso fazer qualquer um fazer qualquer coisa porque essa vida é o que eles querem, e eu tenho as chaves do castelo“.

EAST HAMPTON, NY - SEPTEMBER 02: General view at "The Real White Party" presented by Sean "Diddy" Combs at the Combs
As luxuosas celebrações na mansão de Diddy, nos Hamptons, Nova York – Foto: Reprodução/Interrnet

Swoope disse ter deixado as festas com uma sensação de repulsa, comentando que, se esse é o tipo de coisa que acontece nos bastidores, eu não quero essa vida“.

Os filhos de Diddy também começaram a frequentar as festas. Christian, Jessie e D’Lila eram fruto do casamento com Kim Porter, que morreu em 2018. Justin surgiu do relacionamento com Misa Hylton e Chance da relação com Sarah Chapman.

Relatos de abusos 

Adria English, ex-atriz de filmes adultos, é uma das mulheres que processam Diddy. Ela alega que foi contratada como dançarina para as festas, mas que, ao longo do tempo, foi forçada a participar de atos sexuais.

Englis relatou que algumas dançarinas eram vestidas de preto como sinal para os demais convidados de que estariam disponíveis para atos sexuais e que bebidas com drogas eram servidas para facilitar os abusos.

Segundo o jornal “Daily Mail”, Diddy a “preparou” para o tráfico sexual e disse a ela para fazer sexo com Jacob Arabov, também conhecido como “Jacob, o Joalheiro”, entre outros convidados das festas.

Esperamos poder buscar justiça o mais rápido possível com o apoio de outras pessoas interessadas em apoiá-la contra a injustiça que ela e outras enfrentaram nas mãos do Sr. Combs”, disse a advogada de Adria, Ariel Mitchell, à revista US Weekly.

O processo original alega que ela teve “relações sexuais forçadas” com ele e recebeu um pagamento extra de US$ 1.000 em comparação à taxa normal para trabalhar nas festas.

A prisão de Diddy ocorreu no luxuoso hotel Park Hyatt, em Nova York, e ele continua detido sem direito à fiança. 

De acordo o promotor Damian Williams, o rapper usava o império musical para coagir mulheres e ocultar as ações. Além de manter as vítimas sob efeitos de drogas como cetamina, Diddy gravava os abusos sexuais.

Com o julgamento ainda sem data marcada, Diddy pode enfrentar uma sentença de prisão perpétua caso seja condenado. Enquanto isso, segue negando todas as acusações.

 

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