Após ser intimado três vezes a depor e não comparecer, José Máximo teve o mandado de prisão decretado na sexta-feira (7).
Na tarde deste sábado (8), José Máximo de Oliveira, proprietário da clínica veterinária apontada como fornecedora de cetamina para a família de Djidja Cardoso, compareceu ao 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP) e se entregou à polícia.
Após ser intimado três vezes a depor e não comparecer, José Máximo teve o mandado de prisão decretado na sexta-feira (7). No mesmo dia, dois funcionários da clínica veterinária foram presos.
Segundo a polícia, os funcionários ajudaram o empresário a ‘esvaziar provas’.
Ainda na sexta-feira (7), Bruno Roberto, ex-namorado de Djidja Cardoso, e o coach Hatus Silveira foram presos em nova fase da investigação.
Segundo as investigações, Hatus seria um dos responsáveis por fornecer a droga para a família.
O caso segue sob investigação da Polícia Civil.
- Leia mais: O que é cetamina?
- Caso Djidja: ex-namorado e coach são presos em nova fase da investigação
Relembre o caso
Dilemar Cardoso Carlos da Silva, conhecida como Djidja Cardoso, morreu aos 32 anos em sua casa no bairro Cidade Nova, em Manaus.
Ela era uma figura proeminente no Boi Bumbá Garantido, desempenhando o papel de Sinhazinha da Fazenda entre 2016 e 2020.
Após se aposentar, trabalhou ao lado da família na rede de salões Bella Femme.
Meses antes de falecer, ela revelou em postagens nas redes sociais que estava lutando contra a depressão.
Familiares de Djidja acusam os detidos de praticar crimes na casa dela, incluindo a realização de rituais de seita com substâncias ilícitas.
A seita religiosa criada pela família foi identificada pela polícia como “Pai, Mãe, Vida“, na qual acreditava ser Jesus e Maria, que promovia o uso e comercialização de cetamina, em Manaus.
Em depoimento, uma das vítimas relatou que a seita que a família segue acredita que Djidja seria Maria Madalena, Ademar seria Jesus Cristo e Cleusimar seria Maria.