Em coletiva de imprensa, Claudiele afirmou que sua relação com a família Cardoso era estritamente profissional.
A Justiça do Amazonas concedeu prisão domiciliar à Claudiele na quarta-feira (5), após um pedido de sua defesa. Ela deixou a unidade prisional no início da tarde e foi até a Central de Alternativas Penais da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), em Manaus, onde recebeu uma tornozeleira eletrônica para monitoramento.
Claudiele Santos da Silva, maquiadora que trabalhava no salão de beleza de Djidja Cardoso, encontrada morta no último dia 28 de maio, declarou não ter envolvimento com o grupo religioso suspeito de usar cetamina em rituais.
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Claudiele se entregou à polícia em 30 de maio, pouco depois de Ademar e Cleusimar Cardoso, mãe e irmão de Djidja, e a gerente do salão, Verônica da Costa, serem presos ao tentar fugir da casa da família.
Em coletiva de imprensa, Claudiele afirmou que sua relação com a família Cardoso era estritamente profissional.
“A Djidja Cardoso e Cleusimar eram minhas patroas. Eu trabalhava no salão de beleza e só ia à empresa e à casa deles para atendê-los como cabeleireira e maquiadora. Não tenho envolvimento com a família, somente profissional”, disse Claudiele após deixar a unidade da Seap.
Sobre o material apreendido no salão, Claudiele afirmou que não havia drogas e que ampolas e seringas eram usadas para armazenar shampoos e condicionadores em procedimentos capilares.
Segundo o advogado de defesa, Kevin Teles, a prisão domiciliar foi concedida devido à necessidade de Claudiele cuidar de sua filha de 1 ano e 9 meses.
“O pedido foi fundamentado de acordo com a lei. Como ela tem uma filha pequena, nós requeremos esse benefício e ele foi concedido“, explicou o advogado.
Claudiele será monitorada eletronicamente e deve cumprir a prisão domiciliar até o fim do inquérito policial.