A votação para a rejeição do veto exigia a maioria absoluta tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado.
Na terça-feira (28), o Congresso Nacional rejeitou o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a um trecho controverso da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024.
A cláusula vetada proibia o uso de recursos públicos para promover ou financiar ações relacionadas a aborto, transição de gênero, ocupações de terras, ou quaisquer iniciativas que atentem contra a “família tradicional brasileira“.
A derrubada do veto foi coordenada pela oposição, representando uma significativa derrota para o governo Lula.
A emenda “em prol da família tradicional” foi proposta pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), durante a análise da LDO pelo Congresso em 2023.