Rede MLC
Política

Deputado Sóstenes Cavalcante propõe aumento da pena de estupro para 30 anos em meio a polêmica sobre aborto

o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), autor do projeto que classifica o aborto ao homicídio, disse que vai propor o aumento da pena do estupro para 30 anos - Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados
Publicidade
Publicidade

“Vou continuar fazendo o meu trabalho e lutando a favor da vida e da família”, afirmou Sóstenes ao anunciar a nova proposta.

O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), autor do projeto de lei que classifica o aborto ao homicídio, anunciou sua intenção de propor o aumento da pena para o crime de estupro para 30 anos. Atualmente, a legislação brasileira prevê pena de 6 a 10 anos de prisão para estupro, podendo chegar a 12 anos em casos de violência grave.

O Projeto de Lei 1904/24, apresentado por Sóstenes, propõe uma pena de 6 a 20 anos de prisão para mulheres que interromperem uma gestação com mais de 22 semanas.

Publicidade

A decisão de incluir o aumento da pena de estupro na proposta que classifica o aborto ao homicídio surgiu após a repercussão negativa do projeto original. Na quinta-feira (13), manifestantes foram às ruas em diversas cidades do Brasil para protestar contra o PL.

“Vou continuar fazendo o meu trabalho e lutando a favor da vida e da família”, afirmou Sóstenes ao anunciar a nova proposta.

Na última quarta-feira (12), a Câmara dos Deputados aprovou a urgência para o projeto, o que significa que o texto irá direto para o Plenário. A votação do requerimento de urgência ocorreu de forma simbólica e durou apenas 24 segundos.

Em resposta às críticas, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), indicou que nomeará uma deputada de centro para relatar o PL 1.904/24, com o objetivo de tornar o texto “equilibrado”.

Por sua vez, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que uma proposta dessa natureza “jamais iria direto para o Plenário”.

A inclusão da proposta de aumento da pena de estupro no debate sobre o PL 1.904/24 reflete a intensa polarização e a necessidade de um diálogo mais profundo sobre questões de direitos reprodutivos e a severidade das punições criminais no Brasil.

Publicidade

Leia mais

Acordo do TikTok nos EUA entra em colapso após veto chinês em resposta a tarifas de Trump

Lucyana Gadelha

MPF recomenda retirada de nomes de ruas e prédios ligados à ditadura militar no Amazonas

Lucyana Gadelha

Foi aprovado pela Câmara Municipal de Manaus o reajuste salarial dos agentes comunitários de saúde e agentes de combates às endemias

Vitória Vitor

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Entendemos que você está de acordo com isso, mas você pode cancelar, se desejar. Aceito Leia Mais