Rede MLC
News

Desoneração da folha de pagamento será prorrogada até 2027 após Congresso derrubar veto de Lula

Publicidade

A medida impacta empresas que contratam diretamente 8,9 milhões de pessoas, além de outros milhões de postos de trabalho indiretos

O veto integral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao texto que renova, até 2027, a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia que empregam quase 9 milhões de pessoas, foi derrubado pelo Congresso, em sessão conjunta nesta quinta-feira (14).

O resultado no Senado foi de 60 votos a 13 pela rejeição do veto presidencial. Na Câmara, o placar foi de 378 a 78 pela derrubada. O texto segue agora para promulgação.

Com isso, passará a valer a regra que permite às empresas desses setores substituir a contribuição previdenciária, de 20% sobre os salários dos empregados, por uma alíquota sobre a receita bruta do empreendimento, que varia de 1% a 4,5%, de acordo com o setor e serviço prestado.

A medida, em vigor desde 2011, perderia a validade no fim de 2023. Agora, com a nova proposta aprovada no Legislativo, a medida será prorrogada por mais quatro anos, até 31 de dezembro de 2027.

Após o Congresso derrubar o veto, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o governo vai contestar a prorrogação da desoneração na Justiça e que vai apresentar uma proposta alternativa aos parlamentares.

Conforme o Movimento Desonera Brasil, a medida impacta empresas que contratam diretamente 8,9 milhões de pessoas, além de outros milhões de postos de trabalho indiretos.

Entre os setores que poderão alterar o regime de tributação estão:

industrial: couro, calçados, confecções, têxtil, proteína animal, máquinas e equipamentos

serviços: tecnologia da informação, tecnologia da informação e comunicação, call center e comunicação

transportes: rodoviário de cargas, rodoviário de passageiros urbano e metroferroviário

construção: construção civil e pesada

De acordo com representantes dos setores atingidos pela desoneração, Os setores tingidos pela desoneração dizem que a medida contribui para que as empresas paguem menos impostos e, com a redução dos custos tributários, consigam contratar mais funcionários.

O texto também reduz de 20% para 8%, a contribuição previdenciária patronal paga por pequenos municípios sobre o salário de funcionários.

A regra valerá para as cidades com menos de 142.633 habitantes, que não recebem a cota reserva do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). A medida deve, segundo estimativa do Congresso, atingir mais de 3 mil municípios.

Publicidade

Leia mais

Voo da FAB para repatriação de brasileiros decola de Lisboa

Lucyana Gadelha

Diversão no SGC vai celebrar o mês das crianças com brincadeiras e promoções na Zona Leste de Manaus

Júlia Maciel

Governo discute compra de novo avião após falha deixar Lula voando em círculos

Indra Miranda

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Entendemos que você está de acordo com isso, mas você pode cancelar, se desejar. Aceito Leia Mais