O cineasta Alex Proyas, diretor do filme de ficção científica “Eu, Robô” (2004), acusou o Elon Musk de plagiar os designs criados para os robôs humanoides e veículos autônomos da Tesla.
A acusação ocorreu após o evento da empresa, realizado na última quinta-feira (10), onde Musk revelou o “Cybercab”, um táxi autônomo com portas em formato de asas de gaivota, sem volante ou pedais, além de novos modelos de robôs Optimus.
Em uma publicação no “X“, Proyas fez uma crítica bem-humorada: “Ei, Elon, posso ter meus designs de volta, por favor?”.
Segundo o diretor, ele e a equipe de design do filme trabalharam para criar visuais inovadores e originais, respondendo aos questionamentos de seguidores sobre a semelhança entre os robôs da Tesla e os de “Eu, Robô“.
O diretor ironizou a falta de criatividade da equipe de Musk, sugerindo que os designers da Tesla podem ter recorrido a filmes de ficção científica para buscar inspiração.
Patrick Tatopoulos, designer de produção de “Eu, Robô“, apoiou as declarações de Proyas. Tatopoulos repostou uma imagem que comparava os designs do filme com os apresentados por Musk.
“Talvez seja apenas impressão minha, ou deveria me sentir honrado que Elon encontrou inspiração nos meus designs de ‘Eu, Robô’?”, escreveu o desing na publicação.
A semelhança entre os modelos foi apontada em imagens que circularam nas redes sociais, aumentando a especulação de que a Tesla teria se inspirado na estética futurista do filme.
Por outro lado, alguns internautas criticaram as acusações de Proyas, sugerindo que “Eu, Robô” também buscou referências de obras anteriores. Entre os comentários, surgiram comparações com o filme clássico de 1927, “Metrópolis”, de Fritz Lang, famoso pela androide feminina.
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Elon Musk, que já mencionou a influência de obras de ficção científica em seus projetos, como “O Guia do Mochileiro das Galáxias”, de Douglas Adams. Ele chegou a descrever o Cybertruck da Tesla como um “veículo blindado do futuro” digno de “Blade Runner“.
