O autor dos disparos foi morto pelo Serviço Secreto dos Estados Unidos.
Nesse sábado (13), Donald Trump sofreu um atentado durante um comício, na cidade de Butler, estado da Pensilvânia. O candidato presidencial republicano foi atingido de raspão na orelha direita.
Um homem que assistia o comício morreu e outros dois foram socorridos em estado grave. O autor dos disparos foi morto pelo Serviço Secreto dos Estados Unidos.
Trump discursava para seus eleitores quando os disparos foram feitos. Em seguida, ele foi escoltado por seguranças e levado para o hospital.
O ex-presidente já recebeu alta e deixou o centro médico que o atendeu.
“Eu levei um tiro que atingiu o pedaço superior da minha orelha direita. Eu soube imediatamente que algo estava errado quando ouvi um zumbido, tiros e imediatamente senti a bala rasgando a pele. Sangrou muito, e aí me dei conta do que estava acontecendo”, escreveu Trump em sua rede social, a “Truth Social”.
Donald Trump também mandou “condolências para a família da pessoa que foi morta no comício e também à família da outra pessoa que ficou gravemente ferida”.
Joe Biden ligou para Donald Trump após o atentado. O conteúdo do telefonema não foi divulgado pela Casa Branca. Em comunicado, o atual presidente disse que estava orando por Trump e condenou o ocorrido.
Os republicanos informaram que Trump estará presente na convenção do partido, que vai acontecer entre segunda (16) e quinta-feira (19), onde ele será oficializado como candidato e deve anunciar quem será o vice na chapa.
Atirador
Segundo as autoridades, Thomas Matthew Crooks era um republicano registrado de 20 anos que já havia feito uma pequena contribuição para um grupo alinhado aos democratas, de acordo com registros da Comissão Eleitoral Federal.
O atirador morava no subúrbio de Bethel Park, em Pittsburgh, cerca de 56 km ao sul do comício de Trump. A eleição presidencial deste ano teria sido a primeira em que ele teria idade suficiente para votar.
Crooks foi registrado para votar como republicano, de acordo uma listagem no banco de dados de eleitores da Pensilvânia que correspondia ao nome, idade e endereço.
O atirador, Thomas Crooks, foi morto pelo Serviço Secreto logo após o tentado. A polícia recuperou um fuzil AR-15 semiautomático no local, segundo a Associated Press.
A investigação será conduzida pelo FBI. As autoridades acreditam que Crooks agiu sozinho.