Expectativa mediana é de saldo primário negativo de R$ 76,825 bilhões em 2024
O relatório Prisma Fiscal de maio, divulgado pelo Ministério da Fazenda nesta quarta-feira (15), revela novas projeções econômicas feitas por economistas, indicando uma série de mudanças em relação às previsões anteriores.
Para o ano de 2024, os economistas agora esperam um déficit primário menor, com a expectativa mediana de um saldo negativo de R$ 76,825 bilhões, em comparação com os R$ 78,615 bilhões estimados anteriormente.
No entanto, para 2025, a previsão para o resultado primário piorou, com um déficit esperado de R$ 87,458 bilhões, ante os R$ 83,45 bilhões previstos no mês passado.
A arrecadação federal também teve uma revisão para cima para este ano e o próximo. As projeções indicam uma entrada de R$ 2,593 trilhões em 2024, um aumento em relação aos R$ 2,588 trilhões estimados anteriormente. Para 2025, a arrecadação federal é vista em R$ 2,741 trilhões, ante os R$ 2,732 trilhões projetados em abril.
A melhora na arrecadação é considerada crucial pelos mercados para que o governo consiga atingir as metas estabelecidas no novo arcabouço fiscal.
Em relação às despesas, os economistas também projetaram um aumento em comparação com as previsões anteriores. Para 2024, a despesa total do governo central está estimada em R$ 2,189 trilhões, em comparação com os R$ 2,179 trilhões previstos anteriormente. Para 2025, a despesa total é vista em R$ 2,313 trilhões, contra os R$ 2,298 trilhões projetados em abril.
Quanto à dívida bruta do governo geral, houve uma melhora na projeção, com uma queda estimada para 77,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, ante os 77,45% anteriormente previstos. Para 2025, a dívida bruta é calculada em 79,9% do PIB, uma redução em relação aos 79,94% esperados em abril.
As previsões para o PIB Nominal também apresentaram melhorias. Para 2024, a projeção é de R$ 11,525 trilhões, enquanto para 2025 atinge R$ 12,246 trilhões. Estes números representam um ajuste positivo