Com as enchentes afetando todo o estado do Rio Grande do Sul, cerca de um 1/3 das urnas eletrônicas do estado foram danificadas.
No dia 21 de maio, o então presidente do TSE Alexandre de Moraes, disse que não havia previsão de adiamento das eleições no estado do RS.
Moraes, que deixou o cargo no último dia 29, declarou não haver nenhum dano estrutural (até o momento) no Tribunal Regional Eleitoral ou nos juízos eleitorais, que seja grave o suficiente para impedir a realização normal das eleições em outubro.
“Nós estamos em maio, e todas as providências estão sendo tomadas no âmbito do governo do estado do Rio Grande do Sul e do governo federal, para que, se não houver o retorno total do que era antes dessa devastação pela inundação, haja a normalidade, o retorno do mínimo normal da rotina”, afirmou ele.
Em 2022, o TRE-RS deixou 1,9 mil urnas como estoque de reserva, cerca 7% do maquinário ativo no pleito daquele ano no estado. De acordo com a estimativa da Justiça Eleitoral, a quantia só cobre um terço das perdas.
O Distrito Federal, porém, não possui eleições municipais, portanto irá ceder urnas eletrônicas para as zonas eleitorais afetadas pela perda de equipamento em 2024.
“A quantidade de urnas suficientes para a votação parece que não vai ser um problema, dada a ajuda do Distrito Federal”, disse o chefe da Procuradoria Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul, Cláudio Dutra Fontella.