A publicação da Forbes serve como um termômetro da economia global, mostrando como os setores de tecnologia e inovação continuam a dominar o cenário financeiro mundial.
Elon Musk lidera pelo terceiro ano consecutivo o ranking de bilionários da Forbes, com uma fortuna estimada em US$ 342 bilhões (R$ 1,96 trilhão). A lista, divulgada nesta terça-feira (1°), revela um pódio dominado por magnatas da tecnologia, com Mark Zuckerberg (Meta) e Jeff Bezos (Amazon) completando o top 3.
O cenário mostra mudanças significativas em relação ao ano anterior. Bernard Arnault, o magnata do luxo que encabeçava a lista em 2024 com a holding LVMH, caiu para a quinta posição após um ano difícil para o setor de bens de luxo. O patrimônio de US$ 178 bilhões parece modesto perto da fortuna de Musk, que quase dobra esse valor.
A presença de Musk no governo Trump como chefe do recém-criado Departamento de Eficiência (DOGE) parece ter contribuído para a manutenção no topo, mesmo com os altos e baixos da Tesla. Os outros empreendimentos, como a SpaceX e a rede social X, continuam a impulsionar o crescimento financeiro.
Zuckerberg, por sua vez, alcançou o melhor desempenho histórico na lista graças ao recente boom da inteligência artificial, que valorizou as ações da Meta. Com U$ 216 bilhões (R$ 1,24 trilhão), o criador do Facebook superou Jeff Bezos por uma pequena margem − o fundador da Amazon aparece em terceiro com U$ 215 bilhões (R$ 1,23 trilhão).

A lista ainda revela a persistente desigualdade de gênero no mundo dos ultra-ricos. Alice Walton, herdeira do império Walmart, aparece como a mulher mais rica do mundo, mas apenas na 15ª posição geral, com US$ 101 bilhões – menos de um terço da fortuna de Musk.
O ranking completo mantém a predominância do setor tecnológico, com Larry Ellison (Oracle), Larry Page e Sergey Brin (Google) ocupando posições de destaque. Steve Ballmer, ex-CEO da Microsoft, completa o top 10, demonstrando como a revolução digital continua moldando as maiores fortunas do planeta.
A publicação da Forbes serve como um termômetro da economia global, mostrando como os setores de tecnologia e inovação continuam a dominar o cenário financeiro mundial, enquanto indústrias tradicionais como o varejo de luxo enfrentam maiores desafios para manter o espaço entre os ultra-ricos.