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Economia

Empresários pioram projeções para inflação em 2024 e mão de obra, diz relatório do BC

Sede do Banco Central, em Brasília - Foto: Adriano Machado/Reuters
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Pesquisa Firmus traz a percepção de fora do setor financeiro sobre negócios e variáveis econômicas.

A nova edição da pesquisa com empresas (Firmus), divulgada pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira (21), revela uma perspectiva mais pessimista para a inflação de 2024 e prevê uma alta nos custos salariais, segundo empresas de fora do setor financeiro.

A pesquisa é parte de um projeto piloto, que realiza coletas trimestrais, e contou com a participação de 95 empresas em agosto.

De acordo com os dados, essas empresas projetaram que a inflação brasileira para 2024 deve encerrar em 4,20%, levemente abaixo dos 4,26% apontados no Boletim Focus, que reflete as previsões do mercado financeiro. Em comparação, a previsão das mesmas empresas para a inflação em maio era de 4,00%.

Sede do Banco Central , em Brasília – Foto: Rafa Nedderrmeyer/Agência Brasil.

Para 2025, no entanto, a projeção da inflação se manteve estável em 4,00%, enquanto para 2026 houve uma leve queda, de 3,70% para 3,60%.

Em relação ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, as empresas preveem um avanço de 2,20% em 2023, acima dos 2,00% estimados na pesquisa de maio, mas ainda abaixo da expectativa de 2,46% do Focus.

O relatório também aponta que 66,3% das empresas preveem um aumento superior a 4% nos custos de mão de obra para os próximos 12 meses, um crescimento em relação aos 59,7% de maio. Por outro lado, caiu o número de empresas que esperam aumentos salariais alinhados à meta de inflação de 3%, de 34,8% para 29,5%.

Apesar das projeções de inflação e de custos mais altos, as empresas se mostraram otimistas quanto ao crescimento econômico. A maioria acredita que o setor de atuação deverá crescer de forma semelhante ou superior ao PIB do país.

O estudo também indica um aumento no número de empresas que pretendem reajustar os preços de seus produtos, prevendo ajustes alinhados ou um pouco acima da inflação.

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