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Entregadores de apps fazem greve nacional por melhores condições; iFood estuda reajuste

O movimento, batizado de Breque Nacional dos Apps 2025, segue até esta terça-feira (1º) e protesta contra as condições de trabalho nas plataformas. - Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
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O iFood pediu que a mobilização não prejudicasse o funcionamento de restaurantes parceiros nem a circulação de pedestres.

Diante da paralisação nacional dos entregadores por aplicativos nesta segunda-feira (31), o iFood afirmou que “respeita o direito à manifestação” e mantém diálogo permanente com os trabalhadores. Em nota à imprensa, a empresa revelou que avalia um aumento na taxa mínima de entrega ainda em 2025: “Estamos atentos ao cenário econômico e estudando as opções de um reajuste”.

O movimento, batizado de Breque Nacional dos Apps 2025, segue até esta terça-feira (1º) e protesta contra as condições de trabalho nas plataformas.

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Reivindicações dos entregadores

Os motoboys e ciclistas demandam:

  • Aumento da taxa mínima por entrega: de R$ 6,50 para 10,00;
  • Valor por quilômetro rodado: de R$ 1,50  2,50;
  • Limite de 3 km para entregas de bicicleta (evitar exaustão);
  • Fim do desconto em pedidos múltiplos (atualmente, entregas agrupadas reduzem o valor por corrida).

Segundo a categoria, os custos com combustível e manutenção dos veículos não são cobertos adequadamente pelas tarifas atuais.

Em São Paulo, os manifestantes se reuniram na Praça Charles Miller e seguiram para a Avenida Paulista. – Foto: Gabriela Moncau/Brasil de Fato

Resposta do iFood

A plataforma destacou que a taxa mínima já subiu 22% entre 2022 e 2023 (de R$ 5,31 para  6,50) e que o valor por quilômetro rodado aumentou 50% no mesmo período (de R$ 1,00 para  1,50). Em 2024, foi criado um adicional de R$ 3,00 para entregas agrupadas.

A empresa também afirmou que o ganho médio por hora dos entregadores é quatro vezes maior que o salário mínimo-hora nacional.

Entre os benefícios citados estão:

  • Seguro gratuito contra acidentes;
  • Planos de saúde e suporte jurídico;
  • Apoio psicológico em casos de assédio;
  • Programas educacionais.

Cenário da greve

Em São Paulo, os manifestantes se reuniram na Praça Charles Miller e seguiram para a Avenida Paulista. A capital, que concentra o maior número de motoboys do país, teve adesão significativa.

O iFood pediu que a mobilização não prejudicasse o funcionamento de restaurantes parceiros nem a circulação de pedestres, reforçando que manterá o diálogo com a categoria.

A plataforma promete divulgar um posicionamento mais detalhado ainda nesta terça-feira (1º).

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