A estiagem afeta principalmente os comércios flutuantes e que fazem visitação por barcos.
O baixo volume de água já afeta comunidades rurais e zonas da região metropolitana: pelo segundo ano consecutivo, o Lago do Aleixo secou completamente, causando prejuízos aos pescadores da região e aos comércios dos arredores.
Com a paisagem do rio afetada, o movimento nos comércios dos arredores caiu pela metade nos últimos dois meses. Porém, o lago do bairro Colônia Antônio Aleixo não foi o único corpo d’agua importante que foi afetado este ano.
Um dos pontos turísticos mais famosos da região norte, e que também é patrimônio do Amazonas, está severamente impactado pela seca: o Encontro das Águas está gradualmente desaparecendo por conta da baixa no nível dos rios, o que atinge diretamente a economia.
O Encontro das Águas não foi o único ponto turístico da capital a fechar: a praia da Ponta Negra e o Museu do Seringal também foram interditados.
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Na sexta-feira (27), o Rio Negro atingiu a marca de 13,73 metros, apenas 1,03 metro acima da cota mais baixa já registrada em 121 anos: 12,70 metros, na seca histórica de 2023. Ainda em agosto, o rio atingiu um nível crítico de vazante. quando as águas desceram quase dois metros em 16 dias.
O estado de emergência decretado em todo o estado no início do mês de setembro deve ficar em vigor por pelo menos 180 dias. Os municípios do interior do Amazonas já estão adotando o regime de racionamento de água para tentar abastecer toda a população
A seca também afeta os meios de transporte, dificultando o acesso a comunidades ribeirinhas por todo o estado.